A Procuradoria da Mulher e a Delegacia da Mulher de Balneário Camboriú estão unindo esforços para intensificar ações de combate à violência doméstica na região. A vereadora Juliana Pavan, atualmente atuando como Procuradora da Mulher na Câmara de Vereadores, expressou sua preocupação após dois casos de violência doméstica no último final de semana, um deles resultou no assassinato de uma mulher na frente do filho de dez anos, que também foi agredido.
Juliana Pavan, pretende reivindicar melhorias na estrutura da Delegacia da Mulher após uma visita ao local. A intenção é fortalecer o papel da Procuradoria da Mulher como um braço dos serviços de segurança pública, trabalhando em conjunto com a Delegacia da Mulher e a iniciativa OAB por Elas. A partir de agora, a Procuradoria que terá um canal direto com a delegacia para auxiliar as vítimas.
“Atendemos tanto na Câmara como no meu telefone pessoal e os casos tem aumentado muito”, explica.
A vereadora ressaltou a importância da colaboração entre diversos setores, destacando a parceria anterior na realização do evento “Ação Por Elas”, que no ano passado prestou mais de mil atendimentos a mulheres e familiares.
“Diante dos casos que não param de ser noticiados, vim conversar com a delegada assim como nos outros anos, para saber as demandas para 2024, reforçando o compromisso contínuo na luta contra a violência doméstica” disse Juliana.
Computadores e viatura
Durante uma reunião realizada nesta segunda-feira (22), Juliana Pavan discutiu com a Delegada Ruth Henn algumas necessidades essenciais para aprimorar o trabalho de investigação policial. A delegada destacou a importância de uma viatura em melhores condições e a necessidade de computadores para investigar crimes virtuais contra as mulheres.
Além disso, foi apresentada a demanda para a construção de uma calçada na delegacia, visando facilitar o acesso de cadeirantes. Juliana Pavan assegurou que todas as reivindicações serão encaminhadas aos responsáveis.
“A Delegacia da Mulher também é o local que oferece apoio psicológico, orientação jurídica e encaminhamento para serviços sociais. É preciso ajudar a reconstruir estas vidas após situações de violência” encerra Juliana.
Por Márcia Paralhos
