Policial Militar tira a própria vida após matar ex-mulher e filho em Camboriú 

Após discussão sobre reatar o relacionamento, o cabo da Policia Militar Delmar Camargo disparou contra Elenir Ottowicz, de 42 anos, e seu filho Davi Gabriel, de apenas três anos que dormia na cama residência. Em seguida, também atirou contra si mesmo, cometendo suicídio.

O fato aconteceu nessa noite de sexta-feira(28) por volta das 23 horas na rua Silveira bairro Tabuleiro em Camboriú. Cabo Camargo já respondia processo para exclusão da corporação por problemas ligados a violência doméstica.

Vítima registrou mais de 20 boletins de ocorrência

Familiares de Elenir Ottowicz contaram que Delmar não vivia junto com a ex-esposa, mas teria ido até sua residência com um buquê de flores vermelhas e dizendo que a amava. Após participar de um churrasco com os familiares e insistiu que queria reatar o relacionamento com Elenir, que não aceitou. Delmar ficou irritado, sendo contido e retirado da residência pelos familiares.

Delmar não aceitava a separação e após se contrariado atirou duas vezes na cabeça da ex-esposa na frente da mãe, da irmã, da sobrinha e do outro filho dela, de apenas 9 anos. Por fim, Delmar chegou ao quarto do filho e disparou duas vezes contra a cabeça de Davi Gabriel que dormia no local.

Os familiares também relataram para o Jornal O Janelão que o outro filho de Elenir só não morrer por que conseguiu fugir e pedir ajuda. Com muito sofrimento a família relatou que as ameaças e casos de violência eram constantes, e mais de 20 boletins de ocorrência já haviam sido registrados por Elenir na Polícia Civil. não houve medida cautelar para afastar o ex-marido e proteger a vítima.


O que disse a PM

A corporação irá instaurar um inquérito policial militar para apurar as causas do crime, além de repassar o caso para investigação da delegacia da comarca de Camboriú.

Delmar Camargo já hvai sido punido internamente após um processo disciplinar por violência doméstica. O Tenente Coronel Ronaldo de Oliveira, chefe de estado da terceira região da PM de Santa Catarina, afirmou que a denúncia também estava tramitando na justiça comum., o que exigiu acompanhamento psicológico nos últimos anos. A partir da conclusão dos processos, Delmar poderia ser expulso ou não da corporação.

Laudo Psiquiatra

Camargo tinha todas as liberações de uma junta médica que fez avaliação dele.

“é uma situação trágica que ninguém tem como prever. Tudo o que podia ser feito pela Polícia Militar foi realizado” — diz o tenente coronel Ronaldo de Oliveira.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.