Polícia investiga mortes de sete gestantes no Marieta

Hospital vai romper com terceirizada de médicos. 

Casos também estão sendo investigados pela Procuradoria da Mulher da Câmara de Vereadores.

A Polícia Civil está investigando a morte de mulheres que perderam a vida no hospital Marieta Konder Bornhauesen, em Itajaí, durante a gestação ou que tinham até 42 dias após o parto. Conforme a Secretaria Municipal de Saúde, seriam sete mortes neste ano.

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Foram abertas sindicâncias e o caso será levado ao Ministério Público de Santa Catarina e ao Conselho Regional de Medicina.

Segundo informações, a Vigilância Sanitária de Itajaí pediu documentos relacionados ao serviço de atenção obstétrica e neonatal da unidade, com prazo de cinco dias para encaminhamento das respostas.

No entanto, conforme divulgado, a empresa que responde pela obstetrícia do hospital contestou os números da prefeitura e informou que foram cinco mortes registradas em 2022. Além disso, afirmou que as principais causas de óbito materno são a falta de assistência adequada no pré-natal e pacientes que já chegam ao hospital em estado gravíssimo. Alega ainda que, desde o ano passado, está com problemas para receber os valores contratados por parte do hospital.

O hospital Marieta se manifestou e diz que sindicâncias foram abertas para apurar detalhadamente os fatos, para em seguida enviar ao MPSC, CRMSC e demais órgãos competentes. “Diante do sigilo médico e respeitando os envolvidos, as informações serão prestadas apenas aos legalmente envolvidos. O Hospital luta pela cura e pela vida, se sensibilizando com os óbitos e familiares, de modo que já comunicou à empresa de obstetrícia contratada sobre o rompimento do contrato no final de julho.

Fonte: SCC 10

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