Luiz Alves confirma caso de febre do Oropouche

O município já havia decretado emergência devido à infestação de maruins.

Luiz Alves, 3 de Maio 2024, A cidade de Santa Catarina, está enfrentando uma crise sem precedentes com a recente infestação de maruins, também conhecidos como mosquito-pólvora. A situação se agravou com a confirmação de um caso de Febre do Oropouche, uma doença transmitida por esses insetos.

Como resultado, as autoridades locais declararam estado de emergência para combater essa situação preocupante.

A infestação de maruins começou a ser percebida há algumas semanas, quando os moradores começaram a relatar uma quantidade incomum desses insetos em suas casas e áreas ao ar livre.

Maruim ou mosquito-pólvora

Os maruins são pequenos pequenos insetos.

Prefeitura diz que novas medidas contra febre devem ser tomadas nos próximos dias.

O anúncio foi feito nesta sexta-feira (3) pela prefeitura. Santa Catarina registrou casos de febre de Oropouche pela primeira vez na história em 26 de abril em três pacientes de Botuverá, também no Vale do Itajaí.

Em Luiz Alves, a confirmação do diagnóstico ocorreu pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen).

Em nota, a prefeitura informou que “as equipes de saúde se mobilizaram para definir protocolos de atendimento e averiguação da doença” e que “novas medidas devem ser tomadas nos próximos dias”.

Também disse que segue monitorando a situação da doença na cidade. Até a publicação desta notícia, não havia informações sobre o paciente que testou positivo.

Conforme o Ministério da Saúde, a Febre do Oropouche (FO) é uma doença causada por um arbovírus. A transmissão da Febre Oropouche é feita principalmente por mosquitos, sendo o principal o Culicoides paraensis, conhecido como maruim ou mosquito-pólvora, embora outros vetores tenham sido envolvidos na transmissão como o Culex quinquefasciatus.

O que é a febre oropouche?

Os sintomas da Febre do Oropouche são parecidos com os da dengue e da chikungunya: dor de cabeça, dor muscular, dor nas articulações, náusea e diarreia. Não existe tratamento específico. Os pacientes devem permanecer em repouso, com tratamento sintomático e acompanhamento da rede municipal de saúde.

Jornalismo O Janelão

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