“A autovalorização é uma arma poderosa”, diz Luzia Coppi

Na semana em que será celebrado o Dia Internacional da Mulher, 8 de Março, a coordenadora da Região Sul do PSDB-Mulher, Luzia Coppi, elencou os desafios que as brasileiras enfrentam na luta pela igualdade. 

Paraela, parte da submissão feminina está associada a séculos de enfraquecimento da autoestima das mulheres.

“O dia 8 de Março não foi criado por acaso. A data foi criada para chamar a atenção da mulher para o seu poder de decisão e para o seu poder de mudar a história.  Nós somos a maioria absoluta da sociedade e ainda nos enxergamos inferiores aos homens’, lamentou Luzia Coppi.

A tucana disse que ainda existe um sentimento se submissão por parte das próprias brasileiras e que a solução para esta distorção da realidade tem que partir do esforço individual de cada uma.

“A causa da inferioridade, muitas vezes, é criada por nós mesmo. Pela nossa falta de decisão, de ação, de bater na mesa e de impor nossa vontade. Nos falta ainda a força de dizer para nós mesmo ‘eu sou capaz’, ‘eu posso’ e sair da sombra que durante séculos nos foi imposta pelo machismo”, completou Luzia Coppi.

Para a coordenadora, a única maneira de mudar este cenário é trabalhando a autoestima.

“A autovalorização é uma arma poderosa para a nossa evolução. Eu sempre digo isso nas minhas palestras e este é um ponto que o PSDB-Mulher pode focar e ajudar as brasileiras”, disse.

Os obstáculos também foram mencionados pela tucana como fatores que desestimulam a permanência das mulheres na luta pela paridade de gêneros.

“Muitas vezes nós mesmos não nos deixamos vencer. É preciso coragem e vontade de acrescentar para mudar essa realidade já tão atrasada”.

Segundo Luzia Coppi, as mulheres ainda se acovardam diante de um “não” ou diante de uma crítica. “O ‘não’ é a força para continuarmos em frente.

“Os obstáculos existem justamente para nos fortalecer. Não queremos ser nem mais e nem menos! Queremos ser iguais. Iguais em oportunidades, em salários, em poder opinar! É essa a nossa grande luta”, recomendou

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