Prefeitura de Balneário Camboriú inova no acolhimento a pessoas em situação de rua

A Prefeitura de Balneário Camboriú aprimorou o acolhimento a pessoas em situação de rua com a abertura de uma Clínica Social, que tem como objetivo prestar auxílio médico, psicológico e social para os que aceitam este tipo de serviço social. O novo espaço de atenção e cuidado às pessoas começou a funcionar em 15 de janeiro deste ano.

A Clínica Social oferece, ainda, a possibilidade de atendimento em grupos terapêuticos formados por profissionais das áreas de Saúde e Inclusão Social. Como parte do serviço prestado, caso seja identificado algum agravamento na saúde do abrigado, é providenciado o encaminhamento do mesmo para unidades de saúde do município.

“A Clínica Social é mais uma estrutura, com equipes dedicadas, que Balneário Camboriú oferece para ampliar a abrangência de políticas públicas para as pessoas que necessitam. O novo espaço tem a participação, além da Secretaria de Desenvolvimento e Inclusão Social, das Secretarias de Saúde, Segurança e uma parceria com a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Subseção de Balneário Camboriú, que participa da ação dando o suporte na produção e regularização dos documentos perdidos”, explica o prefeito Fabrício Oliveira.

As abordagens são feitas diariamente pelas equipes da Inclusão Social nas ruas da cidade, de maneira espontânea ou através de ligação pelo 156.

A secretária de Desenvolvimento e Inclusão Social, Christina Barichello, explica que a ação integrada foi uma preocupação do governo, em acolher as pessoas com dependência química e em situação de rua.

“Muitas dessas pessoas são sozinhas e perderam o vínculo com as famílias, a vontade de viver, e estão com problemas de saúde. O objetivo do Município com a implantação da Clínica Social é poder dar toda a estrutura e oportunidade que possibilite, além do atendimento de saúde, um novo começo”, pontua a secretária.

*BALANÇO DE ATENDIMENTO*

Durante o período de funcionamento da Clínica Social, foram realizados 402 atendimentos, em que 176 pessoas retornaram a sua cidade de origem e 58 aceitaram ser internadas em clínicas de reabilitação. Além disso, foram encontradas nove pessoas com registro de desaparecidos feito por seus familiares, e que puderam ter o vínculo reestabelecido.

Agindo em apoio às equipes de abordagem, a Guarda Municipal fez cumprir sete mandados de prisão em aberto neste período.

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