Mulher que armou cena em BC contra Pavan portava 9.000 folhetos ilegais 

Nesta quinta-feira, Camila de Castro Vieira foi abordada pela Polícia Militar em Balneário Camboriú, após uma abordagem que revelou a presença de 9.000 impressos ilegais em seu porta-malas. Os materiais continham informações difamatórias sobre a família Pavan, um fato que acirrou ainda mais os ânimos na atual campanha eleitoral. 

A abordagem de Camila remete a um episódio polêmico ocorrido no início da campanha, quando ela armou uma cena na Barra, acusando Leonel Pavan de ter mandado prender seu pai anos atrás. Segundo Camila, essa prisão a traumatizou durante a infância.

No entanto, investigações revelaram que ela não era nascida na época em que os “broqueiros da Barra” foram detidos por ordem judicial devido a crimes ambientais, o que levanta dúvidas sobre a veracidade de suas alegações e motivações.

A situação se complica ainda mais para o cenário eleitoral local, especialmente com as recentes decisões da Justiça Eleitoral. O juiz Rodrigo Coelho Rodrigues, da 056ª Zona Eleitoral de Balneário Camboriú, determinou a suspensão imediata da distribuição de panfletos da coligação “Pra BC Seguir Avançando”, liderada por Peeter Lee Grando (PL). A candidata Juliana Pavan (PSD), da coligação “Juntos por toda Balneário Camboriú”, denunciou que o material impresso simulava uma reportagem jornalística, prejudicando sua imagem e desinformando os eleitores.

O conteúdo dos panfletos imitava o layout do jornal Folha de São Paulo, alterando títulos e suprimindo o direito de resposta de Juliana. O juiz classificou essa prática como uma violação do direito à informação clara e isenta, conforme estipulado pelo Código Eleitoral. Em decorrência disso, foi imposta uma multa diária de R$ 50.000,00 em caso de descumprimento da ordem judicial.

Foto Divulgação

As ações judiciais contra as propagandas irregulares revelam um ambiente eleitoral tenso e polarizado em Balneário Camboriú. Com as eleições se aproximando, a expectativa é que as autoridades continuem atentas a possíveis irregularidades, garantindo assim um processo eleitoral mais justo e transparente para todos os candidatos e eleitores.

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Jornalismo O Janelão

Fonte: Página 3

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