A Justiça proibiu o governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), de demitir professores temporários e descontar os dias parados por greve. A decisão foi dada pelo juiz de segundo grau Alexandre Morais da Rosa, do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, em resposta a uma ação impetrada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Santa Catarina (Sinte/SC).
A decisão, que possui caráter liminar, ou seja, é temporária, valerá até que o Judiciário analise a legalidade da greve em andamento. Essa proibição é uma vitória para o Sinte/SC, que solicitou essa medida para proteger os professores temporários e garantir seus direitos.
A ação do Sinte/SC ocorreu após o governo do Estado demitir dez professores que aderiram à greve do magistério estadual. Essas demissões geraram uma grande polêmica e levaram o sindicato a buscar medidas legais para proteger os profissionais.
Está marcada para hoje uma manifestação em frente à Assembleia Legislativa de Santa Catarina (ALESC) às 14h. Professores e membros do Sinte/SC se reunirão para protestar contra as demissões e exigir que o governo respeite os direitos dos trabalhadores da educação.
A greve dos professores estaduais em Santa Catarina vem se intensificando desde o dia 23 de abril com reivindicações salariais e melhores condições de trabalho. A decisão judicial de proibir as demissões e descontos dos dias parados representa uma conquista para a categoria e fortalece a luta por seus direitos.
Agora, cabe ao Judiciário analisar a legalidade da greve e tomar uma decisão definitiva sobre o assunto. Enquanto isso, os professores temporários podem ficar tranquilos sabendo que não serão demitidos e não terão seus salários descontados por terem aderido à greve.
Jornalismo O Janelão
PROFESSORES
A UNIAO FAZ A FORÇA!!!!
HASTA LA LUCHA, Y PARA SIEMPRE!!!!