Na manhã desta sexta-feira, 6 de dezembro, a prefeita eleita Juliana Pavan anunciou um projeto que promete enxugar a máquina pública e gerar uma economia de quase R$ 3 milhões por ano. Com a extinção de oito cargos comissionados, a reforma visa otimizar a estrutura da prefeitura e reduzir custos, passando de R$ 2.727.000 para R$ 2.552.000 mensais.
A proposta, que já está em andamento antes da posse oficial, precisa ser aprovada pela Câmara de Vereadores. Juliana enfatizou a importância da transparência e responsabilidade fiscal em sua gestão, buscando direcionar as economias para áreas essenciais, como o Bolsa Atleta e novos fundos para políticas sociais.
Foco e resultado
Apresentação foi em uma coletiva de imprensa no auditório da Sinduscon. Esse foi o primeiro projeto de sua administração, que nem começou ainda. A reforma administrativa tem como objetivo, otimizar a estrutura da prefeitura e promover uma significativa economia nos cofres públicos.
A proposta, que já está em andamento antes mesmo da posse oficial da prefeita.
Extinção de Cargos e Redução de Custos
A reforma proposta contempla a extinção de oito cargos com nível de secretário municipal, incluindo posições como Gestor da COSIP, Gestor do Fundo de Saúde, Assessor Especial da Obra da Orla, Gestor do Fundo do TPC, Superintendente do Funservir, Diretor Geral do Hospital Ruth Cardoso e dois Diretores Nível CC1 da EMASA. A medida é parte de um esforço para reduzir a quantidade total de cargos na prefeitura, que atualmente soma 334. Com as mudanças, o número deve cair para 324.
Magda Bens, assessora técnica da nova gestão, destacou a importância da mensuração dos resultados financeiros que a reforma trará. “Com os números conseguimos traduzir e medir o resultado final do ganho que a reforma vai trazer. Na gestão, é fundamental medir”, afirmou.
Cenários Financeiros
Atualmente, os custos com pessoal na prefeitura totalizam R$ 2.727.000 mensais. Com as mudanças propostas, esse valor deve ser reduzido para R$ 2.552.000 mensais, resultando em uma economia mensal de R$ 175 mil. Isso representa um impacto financeiro positivo que se traduz em uma economia anual estimada em R$ 2.871.000 a partir de 2025.
A reforma será implementada em duas etapas, sendo esta primeira fase focada na redução dos cargos comissionados e na reavaliação das funções existentes dentro da estrutura administrativa.
Leandro Índio abordou também a questão da burocracia e da gestão das compras do município, especialmente em relação ao hospital de Cardoso. Índio menciona que “trinta e cinco por cento do fluxo de compras no município é reservado ao hospital de Cardoso”, o que indica uma grande parte do orçamento sendo direcionada para esse hospital, que é da administração direta.
Leandro destaca que essa gestão das compras é uma “atividade burocrática” e sugere que existem problemas na gestão atual, conforme relatado pela diretora Cintia. Ele enfatiza que esses problemas precisam ser enfrentados e resolvidos pelo novo governo, indicando a necessidade de mudanças e melhorias na administração pública.
É importante que o novo governo tenha menos burocrática para resolver os desafios enfrentados pelo hospital e, consequentemente, melhorar os serviços prestados à população.
Próximos Passos
Para que as mudanças sejam efetivadas, a proposta precisa ser aprovada, por isso a prefeita Juliana Pavan enfatizou a necessidade de transparência e responsabilidade fiscal como pilares fundamentais de sua gestão.
“Estamos comprometidos em fazer uma administração mais eficiente e que atenda melhor à população”, disse Pavan durante a coletiva.
A expectativa é que a reforma administrativa não apenas reduza os custos operacionais da prefeitura, mas também traga maior eficiência nos serviços públicos prestados à população de Balneário Camboriú. Com essa iniciativa, Juliana Pavan dá início à sua gestão com um compromisso claro: fazer mais com menos e garantir que os recursos públicos sejam utilizados de maneira eficaz e responsável.
Em termos práticos a proposta de reforma administrativa apresentada pela prefeita eleita de Balneário Camboriú visa gerar uma economia mensal de R$ 88 mil, totalizando R$ 4.237.000 ao final do mandato. No entanto, a meta é alcançar R$ 10 milhões em economia. A reforma resultará em uma economia efetiva de R$ 4.237.000 na primeira etapa, com uma redução significativa nos cargos comissionados e a redistribuição dos recursos para melhorar a eficiência dos serviços prestados à comunidade. O trabalho da prefeita em buscar recursos em Brasília também é destacado como fundamental para o sucesso dessa gestão.
Juliana Pavan, enfatizou também a importância da reforma administrativa não apenas para gerar economia, mas também para direcionar esses recursos de forma eficaz. Ela menciona que a economia resultante da reforma será aplicada em várias áreas essenciais, como:
1. Incremento do Bolsa Atleta: Os valores destinados a esse programa estavam defasados há anos e a prefeita pretende melhorar o apoio aos atletas locais.
2. Novos Fundos: Os recursos também serão usados para integrar novos fundos, incluindo:
– Fundo de Políticas para as Mulheres
– Fundo de Políticas para Pessoas com Deficiência
– Fundo de Desenvolvimento da Região Sul
Juliana destaca que é fundamental saber para onde vai o dinheiro economizado, reforçando que a otimização dos serviços e a entrega eficiente são o foco da sua administração. Ela está ansiosa para apresentar mais detalhes sobre a segunda etapa da reforma e como os processos serão aprimorados, garantindo que todos compreendam a importância dessas mudanças e suas aplicações práticas.
Parece que Juliana Pavan diferente do atual Prefeito Fabrício de Oliveira – PL, está buscando transparência e engajamento com a comunidade ao explicar essas iniciativas!
Reportagem Exclusiva Portal O Janelão