Idosa abandonada tem acolhimento negado

Ela está acamada com sequelas de uma cirurgia neurológica e precisa de cuidados em tempo integral.

Não bastasse o quadro de saúde que requer cuidados, a idosa foi abandonada pelos filhos que residem no Rio de Janeiro e vive atualmente em uma quitinete alugada em Camboriú.

Para piorar, ela teve o acolhimento negado pelo município. O único cuidado vem de uma antiga empregada doméstica que trabalhou para a idosa antes do trauma.

Segundo ela, a idosa vive com uma aposentadoria de R$ 1,5 mil, que mal dá para pagar o aluguel e as despesas de casa. “Nem para a comida sobra dinheiro. Eu acabo trazendo da minha casa, só que para mim também é muito difícil porque não posso deixá-la sozinha para ir trabalhar”, diz a atual cuidadora.

A ajudante conta que o traumatismo craniano da idosa foi causado supostamente por uma queda, mas ela tem outra suspeita. Isso porque a idosa abrigava, na época da lesão, uma das filhas e o namorado dela – ambos usuários de drogas -, o que fez crescer a desconfiança por uma suposta agressão. A amiga relata, inclusive, que existe uma medida protetiva que impede a filha de se aproximar da mãe.

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idosa morava em Balneário Camboriú e o Ministério Público chegou a pedir o acolhimento dela em um lar de idosos. Com a mudança para a cidade vizinha, a responsabilidade passou para Camboriú.

O processo agora tramita na 1ª Promotoria de Camboriú, que já teria determinado ao município a responsabilidade sobre esse acolhimento. Procurada, a prefeitura confirma que recebeu a solicitação do MP, no entanto, diz que atualmente não há vagas na instituição de longa permanência Padre Antônio Dias, em Camboriú. Informa ainda que agora cabe ao MP determinar que outro município faça o acolhimento da idosa. A secretaria de Desenvolvimento e Assistência Social sugere que a idosa seja acolhida por uma instituição que já a recebeu, em Balneário Camboriú.

A cuidadora diz que foi informada que há disponibilidade de vaga em um lar de Rio do Sul. “Só que a cidade fica muito distante e lá ela não terá ninguém para visitá-la e dar algum amparo”, opina.

Por Diarinho

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