Na tarde de terça-feira (26) houve uma entrevista coletiva, com a presença de Paulo Prisco Paraíso, Norton Boppré e Tadeu Cruz. Presidente Norton citou que o Figueirense está com uma dívida de R$ 165 milhões, mas aceita o desafio de salvar o Figueirense, apesar de estar em um grave processo de insolvência. O mandatário diz que o clube está perdendo uma fatia significativa de sócios.
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O presidente ainda falou sobre outra situação adversa, em que o Figueirense foi seriamente prejudicado pela arbitragem, quando nos tiraram seis pontos na competição, de forma comprovada. Hoje a situação seria outra.
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Confira alguns trechos do pronunciamento de Paulo Prisco Paraíso:
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– A situação do Figueirense de dezembro de 1998 é uma pálida situação do que o Francisco de Assis encontrou em 2019 e que nós nos deparamos e não vimos muita diferença.
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– No atual momento, sem recursos, sem público nos estádios, não há recursos e nem solução imediata para quitarmos o curto prazo.
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– Destruir, gerar despesa, afundar o clube, é fácil. Não há mágica, independente da Série em que estejamos, temos uma marca forte no Brasil.
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– Nós estamos vivos, o coração está batendo, às portas do seu centenário. Não temos que falar em projetos. Temos que organizar, buscar a responsabilidade mesmo judicial de ex-dirigentes, que deixaram o Clube nesta situação.
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– Não tem investidor que vai colocar dinheiro em coisa ruim. Contamos com você, torcedor alvinegro, que não pode nos abandonar.
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O Figueirense tinha 13.700 sócios com Prisco e hoje o ex-presidente revela que são 4 mil sócios adimplentes.
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Prisco revela que hoje a Justiça bloqueou R$ 90 mil do pagamento dos sócios do Figueirense na conta de energia elétrica (Celesc), por conta de ações trabalhistas.
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Presidente Norton Boppré diz que os cargos no departamento de futebol serão avaliados e que vai ter reformulação. Não garante a permanência de ninguém, até segunda ordem.
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Confira a entrevista coletiva na íntegra – link nos stories.
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Texto: Polidoro Site
Foto: Patrick Floriani / FFC
Figueirense está com uma dívida de R$ 165 milhões e em processo de insolvência
