Chimarrão compartilhado está na mira do Ministério da Saúde como transmissor do Coronavírus

Estava certa a previsão que o secretário-executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo dos Reis, conforme entrevista ao Jornal Zero Hora na semana passada. Perguntado se era inevitável a chegada do coronavírus ao Brasil, disse que era muito provável que tivéssemos casos da doença por aqui.

A confirmação do primeiro caso no país se deu hoje (26) e o secretário relembra algumas recomendações especialmente para os gaúchos, habituados a compartilhar o chimarrão:

1) O Rio Grande do Sul tem alguma característica especial que favoreça a chegada do vírus?

Podemos dividir essas características em grupos. O clima mais frio, por exemplo, faz com que os ambientes sejam mais fechados e com menos ventilação. Temos também o hábito do chimarrão, que é passado de boca em boca e que, apesar do calor da água, precisará ser debatido caso o vírus realmente chegue até o Estado. E há também o fluxo de pessoas gerado pelo comércio internacional, setor em que o Rio Grande do Sul tem papel de destaque.

2) Passado o primeiro impacto, quais os maiores aprendizados?

A velocidade das decisões é fundamental. Se a China não tivesse isolado a província onde surgiu o novo vírus, os efeitos já seriam bem piores. Passar informações claras e transparentes para a população é outro fator fundamental no combate à ameaça. Não se deve apelar para o alarmismo, mas seria um erro menosprezar os riscos.

Com informações Zero Hora

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