A ABCam (Associação Brasileira dos Caminhoneiros), entidade que está convocando a greve, emitiu uma nota esclarecendo o assunto, veja o trecho:
“O aumento constante do preço nas refinarias e dos impostos que recaem sobre o óleo diesel tornou a situação insustentável para o transportador autônomo. Além da correção quase diária dos preços dos combustíveis realizada pela Petrobrás, que dificulta a previsão dos custos por parte do transportador, os tributos PIS/Cofins, majorados em meados de 2017, com o argumento de serem necessários para compensar as dificuldades fiscais do governo, são o grande empecilho para manter o valor do frete em níveis satisfatórios”, diz a nota.
A categoria, que tem grande dificuldade em articular com setores populares, reivindica compensação dos aumentos constantes dos combustíveis. A categoria, em ofício de greve enviada ao governo federal, teria definido uma resposta de negociação para o dia 17, sexta-feira, às 18 horas, que não foi respeitada e, com isso, ficou estabelecida a paralisação à partir das 6 horas do dia 21 de maio, segunda, com tempo indeterminado.
Em Santa Catarina/Os proprietários de caminhões (caminhoneiros) convidam a população para apoiar, convidamos donos de oficinas mecânicas, acessórios, postos de molas, borracheiros, movimentadores de cargas conhecidos como chapa , taxistas, tranportes escolares, vans, uber, agricultores eles são muito importante pra nós apoiar, agenciadores tá na hora de ajudarem nossa categoria, restaurantes, postos de combustível, terraplanagens, caçambeiros, transportadoras, lavadores de caminhões, motoqueiros, taxistas, recapadoras e vendedores de pneus, cooperativas de seguros, cooperativas de transportes, enfim, todos no seguimento do transportes, todos por uma só causa.
“A idéia deles é salvar a categoria que esta morrendo, não temos bandeira politica, só queremos sobreviver” disse um caminhoneiro.
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