O recepcionista de um hotel no Centro de Balneário Camboriú acusa a famosa ex- miss Paraná, Mônica Gulin de injúria racial.
Ela teria saído as pressas do hotel para não ser presa em fragrante.
Ocorre que o Edinis Ronaldo, que trabalha em um Hotel no Centro de Balneário Camboriú, na noite de ontem, recebeu no hotel Mônica Gulin e seu namorado.
A injúria racial, teria acontecido logo após o casal tentar usar o cartão bancário de terceiro para dar entrada no estacionamento.
“Ao ser informada que o hotel não aceita cartão de terceiros, ela começou a insultar em inglês, com o namorado pensando que os funcionários não entendiam. A princípio ela não queria que eu atendesse, por ser negro.” Contou o rapaz.
O recepcionista continuou o atendimento, mesmo percebendo o preconceito, até ela ligar para o responsável do cartão que ela estava usando.
“Durante a ligação telefônica, ela falou em voz alta, ESTOU SENDO ATENDIDO POR PESSOAS NEGRAS”. Cometendo o crime de injúria racial.
Incrédulo o trabalhador advertiu Mônica, dizendo que ela estava cometendo um crime, por ser racista.
“Ela falou essas palavras no meio de várias pessoas, tanto que meus colegas e os hóspede ficaram consternado com a situação.”
Uma colega disse, Edinis chama a polícia, pois ela cometeu um crime.
E foi neste momento que ela saiu correndo do hotel com o namorado, pedindo pra não chamarem a polícia. Mas, Infelizmente ela fugiu.
Ele chamou a PM e registrou um Boletim de ocorrência.
A redação tentou contato com Mônica, porém até agora não conseguimos contato com a mesma.
Quem é Mônica Gulin
Mônica foi eleita Miss Curitiba e Miss Paraná em 1993. ficou nacionalmente conhecida no programa Esporte Espetacular da Rede Globo, como a “Miss Atleta” e foi também “Bicho do Paraná”.
Em 1994 foi Miss Brasil Mundo Universitário e madrinha do clube Atlético Paranaense, juntamente com o ex-governador Ney Braga, na reinauguração da antiga arena da baixada. Representando o Brasil, foi finalista em três concursos internacionais de beleza: Miss World University na Coréia do Sul, Queen of the Year na Malásia e Miss América do Sul na Bolívia. Após os concursos trabalhou como modelo na Europa entre 1994 e 1996. Em 2009 foi convidada novamente para representar a beleza da mulher Brasileira, no Concurso Mrs. Globo, na República Eslováquia,
Atuou em programas diários de entretenimento nos canais abertos RIC Record e TV Bandeirantes, e ainda no canal Transamérica UHF.
Há 22 anos, como madrinha da Associação Cristã de Assistência Social – ACRIDAS, ajudou na construção do berçário que recebe bebês vítimas de abuso e maus tratos e que esperam para adoção.Foi campeã brasileira de tênis nas categorias 35 e 40 anos.
É colunista e influenciadora digital de lifestyle, além de acadêmica da Academia de Cultura de Curitiba. Domina os idiomas alemão, inglês e espanhol.
O ano de 2021 vai ser agitado para a esportista e eterna Miss Mônica Gulin.
Lei de injúria racial ao racismo já está valendo
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou sem vetos a Lei 14.532/23, que aumenta a pena para a injúria relacionada a raça, cor, etnia ou procedência nacional. Com a norma, esse tipo de injúria pode ser punida com reclusão de 2 a 5 anos e a pena poderá ser dobrada se o crime for cometido por duas ou mais pessoas. Antes, a pena era de 1 a 3 anos.
Além disso, a nova lei estabelece que terão as penas aumentadas de 1/3 até a metade quando a injúria ocorrer em contexto ou com intuito de descontração, diversão ou recreação. O autor pode ser proibido de frequentar, por 3 anos, locais destinados a práticas esportivas, artísticas ou culturais destinadas ao público, conforme o caso.
A lei promove mudanças na Lei do Crime Racial e no Código Penal. A pena menor continua para a injúria relacionada à religião ou à condição de pessoa idosa ou com deficiência.
Fonte: Agência Câmara de Notícias
Mônica Gulin foi Miss Brasil Mundo Universitário em 1994.
Foto: Arquivo Pessoal/Monica Gulin