Primeiro dia da propaganda eleitoral gratuita no rádio e na TV o Gelson MERÍSIO utilizou os primeiros 5 minutos de sua propaganda para tentar colocar os menos informados contra o candidato do PSL, Comandante Moisés.
Merísio “acusa” o Comandante Moisés de ter se aposentado aos 48 anos de idade, e receber proventos de aproximadamente R$26 mil reais, o que é, de fato, o subsídio de um Coronel da reserva do Corpo de Bombeiros Militar. Em menos de 5 minutos, Merísio faz o eleitor que assiste a sua propaganda acreditar que é um absurdo um funcionário público se aposentar aos 48 anos de idade e receber R$26 mil ao mês de dinheiro público, sendo enfático ao dizer que o dinheiro que o comandante recebe é público, dando um certo ar de que o recebimento do valor é imoral ou até ilegal. Faz ainda uma conta, dizendo que em 30 anos de aposentadoria, o Coronel receberia R$10 milhões de reais.
Vamos ao contraponto. Merísio é deputado estadual desde o início da legislatura passada, 2011, e desde então, seu salários, somados totalizam aproximadamente R$2 milhões e 700 mil reais, sem contar ainda os gastos de seu gabinete, que só em 2017 utilizou R$341 mil reais, sendo quase R$160 mil em diárias e R$95 mil em passagens aéreas. Ao final de 7 anos e 6 meses na cadeira de deputado, Merísio custou aos cofres públicos aproximadamente R$4.870.000 (QUATRO MILHÕES, OITOCENTOS E SETENTA MIL REAIS).
Não irei comentar o fato de que o Coronel passou por um longo período de formação militar e serviu 30 anos ao estado como Bombeiro Militar, tendo, ao final da carreira, a sua merecida passagem para Reserva Remunerada.
Aliás, o dinheiro da aposentadoria do Coronel não é público, como MERÍSIO diz, e sim seu, pois é fruto de uma carreira de dedicação e abnegação. As declarações de Merísio são, no mínimo, dignas de repúdio e vergonha, pois não foi capaz de olhar pro próprio umbigo e reconhecer que o Coronel não é um simples funcionário público, e é sim merecedor de seus proventos.
Na imagem, os valores constantes nos portais de transparência da ALESC e do Poder Executivo.
Após essa breve análise: QUEM VOCÊ ACHA QUE REALMENTE ESTÁ VIVENDO ÀS CUSTAS DO ESTADO?
Por Aloisio Cechinel