Pedrinho Matador o maior assassino do Brasil é morto em São Paulo

Pedro Rodrigues Filho levou quatro tiros, em frente da casa onde morava, segundo a Polícia Militar. 

O assassino em série Pedrinho Matador foi morto a tiros em Mogi das Cruzes, na região metropolitana de São Paulo, na manhã deste domingo (5), segundo a Polícia Militar.

De acordo com a PM, um carro preto se aproximou quando o homem estava parado na calçada da casa onde vivia, por volta das 10h.

Foto: Divulgação PM

Um dos ocupantes disparou pelo menos quatro vezes na direção dele. O Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) foi acionado e confirmou a morte do homem ainda no local.

Pedro Rodrigues Filho, mais conhecido como Pedrinho Matador, era considerado o maior serial killer do Brasil, e chegou a ser condenado há mais de 400 anos de prisão, mas estava em liberdade desde 2018. O homem afirmava ter matado mais de 100 pessoas, incluindo o próprio pai.

As equipes da 1ª Companhia do 17º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano (BPM/M) preservam a área. Ainda não há informações sobre a motivação do crime, nem sobre os responsáveis pela morte.

O 3º Distrito Policial de Mogi das Cruzes é responsável pela região, contudo, devido ao plantão de final de semana, o caso será encaminhado à Central de Polícia Judiciária.

Pedrinho Matador 
Pedrinho matador chegou a morar em Camboriú Santa Catarina

Talvez você não saiba mais Pedrinho matador chegou morar em um sítio no interior de Camboriú., Mas em 14 de setembro de 2011 Pedrinho foi preso pela DIC de Balneário Camboriú, após denúncia anônima, que informou o seu paradeiro.

História 

Pedrinho Matador fez juz à sua alcunha e carrega na ficha mais de cem mortes, sendo que 47 delas ocorreram dentro do xilindró durante os 34 anos que esteve em cana, e para deixar bem claro ao que veio, Pedrinho tatuou no braço esquerdo a frase “Mato por prazer”.

Nascido em Santa Rita do Sapucaí, em Minas Gerais, matou pela primeira vez aos 13 anos, a vítima foi um primo seu que havia socado seu olho e em um momento de raiva, Pedrinho o empurrou em um moedor de cana, mas como apenas o seu braço ficou preso, terminou o serviço no facão.

Aos 14 anos, matou o vice-prefeito da cidade de Alfenas-MG com 2 tiros de espingarda, por este ter demitido o seu pai do posto de guarda escolar, acusando-o injustamente de roubar a merenda e matou também o outro guarda escolar, o qual Pedrinho julgava ser o verdadeiro ladrão. Fugiu para a cidade de Mogi da Cruzes, e acabou se casando com Botinha, a viúva de um traficante e assumiu o lugar do falecido levando de brinde, três inimigos, mas que logo Pedrinho tratou de mandar pro colo do capeta.

Morou lá até que sua companheira foi executada pela polícia. Depois disso, Pedrinho montou o seu próprio ponto de drogas.

Revoltado com a morte de Botinha, Pedrinho saiu em busca de vingança matando e torturando várias pessoas até localizar o mandante do crime, um antigo rival que tinha sido delatado por sua esposa. Pedrinho mais quatro amigos vingaram a morte de Botinha em uma festa de casamento, deixando um saldo de 7 mortos e 16 feridos. Pedrinho ainda era ~dimenó~ menor de idade na época.

Pedrinho foi pra cadeia em 24 de maio de 1973. O pai de Pedrinho matou sua mãe com 21 facadas e para seu azar, foi preso na mesma cadeia onde seu filho estava, Pedrinho, sedento por vingança, não deixou barato, e desferiu 22 golpes no pai . Além das facadas, é dito que o filho comeu um pedaço do coração de seu progenitor, mas Pedrinho afirma que isso é mentira, e que apenas o mastigou.

Pedro matou vários presidiários. De acordo com as leis brasileiras o tempo de cumprimento das penas privativas de liberdade não pode ser superior a 30 (exceto em caso de tratamento psiquiátrico), porém Pedrinho ficou na cadeia por mais 4 anos devido aos crimes que cometeu no presídio.

A liberdade cantou no dia 24 de abril de 2007, mas foi preso novamente em setembro de 2011 na cidade de Camboriú, em Santa Catarina onde trabalhava de caseiro em um sítio, e responderá pelos crimes de cárcere privado e participações em motins.

Seu antigos patrões mantém a casa, à espera da volta de Pedrinho, a quem consideram como parte da família.

Vingou a morte de sua mãe e de Botinha por amor, e segundo ele mesmo, matou apenas “quem não prestava”, tendo inclusive jurado de morte o Maníaco do Parque, Pedrinho Matador tem muitos fãs, que o consideram como um heroi justiceiro.

Pedrinho foi o brasileiro que por mais tempo esteve atrás das grades e o maior matador dentro do sistema carcerário brasileiro.

Jornalismo O Janelão

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