Paulinho Bornhausen deixa o Podemos e deve se filiar ao União Brasil ou PSD

Presidente de honra da sigla no estado disse que decisão está ligada ao desejo do partido em apoiar Carlos Moisés, do qual é opositor

A minha decisão de sair foi tomada em função de uma decisão do [comando] nacional, com parte do Podemos estadual, que deseja apoiar a reeleição do [governador Carlos] Moisés”, explicou ao jornal do região DIARINHO. Paulinho sempre foi contra a aproximação do partido com o governador.

Moisés, por outro lado, havia manifestado intenção de se filiar ao Republicanos, mas teve reunião na tarde de segunda-feira com o presidente estadual do Podemos, Camilo Martins. Ele também deve procurar o MDB durante a semana. Nesta quarta-feira, Moisés terá encontro com o presidente nacional do Republicanos, Marcos Pereira.

Pelo Podemos, Paulinho chegou a ser anunciado como pré-candidato ao Senado mas, com o aceno da sigla para o governador, o cenário mudou. O ex-deputado confirmou que será candidato a deputado federal. “Estarei num projeto que preconize mudança para Santa Catarina”, disse.

Paulinho ressaltou que, desde que surgiram especulações de que o Podemos poderia estar com Moisés, se colocou contra à aproximação. “Pelo mau governo que ele realiza e o até hoje não explicado desvio dos R$ 33 milhões dos respiradores que macularam seu governo e o levaram a responder por dois impedimentos na Alesc”, acusou.

A filiação de Moisés no Republicanos pode ser definida nesta quarta-feira, após viagem a Brasília. O futuro partido do governador vai influenciar as articulações de outras siglas, como o MDB, que buscava apoio de Moisés. Já a saída de Paulinho do Podemos atrai a atenção do União Brasil, do prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro, pré-candidato a governador.

Foi Paulinho quem trouxe Fabrício e o prefeito de Blumenau, Mário Hildebrandt, para dentro do Podemos catarinense, havendo possibilidade de os dois, entre outros nomes, também debandarem do partido após o racha interno. Pelo calendário eleitoral, as legendas e os candidatos têm até o dia 2 de abril para definir as filiações.

A data também é prazo final para que candidatos chefes do Executivo (presidente, governador ou prefeito) que pretendam concorrer a outros cargos em 2022 renunciem aos atuais mandatos. Na região, apenas o prefeito de Porto Belo, Emerson Stein (MDB), anunciou que vai renunciar à disputa pelo segundo mandato para concorrer a uma vaga na Assembleia Legislativa.

Com a decisão, Emerson é o primeiro pré-candidato a deputado estadual da região. Ele deve deixar a prefeitura de Porto Belo no dia 25, quando o vice Elias Cabral (PL) assume como prefeito.

Por Diarinho

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