Sargento da aeronáutica da equipe de apoio da comitiva presidencial é preso com cocaína na Espanha

Sargento preso com cocaína fez 29 viagens a acompanhou três presidentes. Bolsonaro diz que exigiu ‘investigação imediata e punição severa’ a militar preso na Espanha

Sargento da equipe de apoio da comitiva presidencial foi preso em Sevilha carregando 39 kg de cocaína. Presidente se manifestou sobre o caso em rede social a caminho do Japão para o G20.

BRASÍLIA — O presidente em em exercício, Hamilton Mourão, se corrigiu, na tarde desta quarta-feira, e afirmou que o sargento da Aeronáutica, preso sob suspeita de tráfico em Sevilha, na Espanha, não voltaria no avião do presidente Jair Bolsonaro ao Brasil. Mais cedo, ele havia informado que o militar estaria na aeronave presidencial, mas relatou que, após sua declaração, foi informado pelo Gabinete de Segurança Institucional (GSI) que o militar integrava apenas a equipe de apoio.

— Eu fui informado pelo GSI agora corretamente, eu não tinha todas as informações quando eu falei de manhã, de que ele estaria somente na equipe de apoio, não estaria em momento algum na aeronave do presidente — disse Mourão.

O segundo sargento Manoel Silva Rodrigues, de 38 anos, foi preso na terça-feira com 39 quilos de cocaína divididos em 37 pacotes em sua bagagem. Silva Rodrigues exercia a função de comissário de bordo em uma aeronave militar VC-2 Embraer 190.

No início da noite desta quarta-feira, a Força Área Brasileira (FAB) divulgou uma nova nota, reforçando que o sargento não integraria tripulação do avião de Bolsonaro.

POR JUSSARA SOARES E GUSTAVO MAIA – Por O globo

 

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