Mesmo proibidos pela Anvisa, cigarros eletrônicos ainda são vendidos livremente em Itapema e região.
Segundo informações a Receita Federal está dando uma Blitz em Itapema, em todas as tabacarias e aprendendo todos os cigarros e produtos para esses apetrechos, foi declarado ilegal fumar ou vender cigarros eletrônicos.
Apesar da decisão unânime da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no último dia 6, que manteve a proibição da venda do cigarro eletrônico no Brasil, o objeto continua sendo vendido livremente nas lojas especializadas de Itapema e região e os comerciantes não sofrem, qualquer espécie de importunação.
Mas hoje a receita decidiu agir e um operação está nas ruas e lojas de Itapema em Santa Catarina.
Não temos o número exato de tabacarias e comércios que foram vistoriados até aqui .
Os preços dos chamados “vapes” — o cigarro eletrônico, produz vapor em vez de fumaça e o usuário pode escolher o aroma e a concentração de nicotina que desejar — variam de R$ 80 a R$ 200. Mas há modelos mais sofisticados, que começam em R$ 130 e podem chegar a R$ 700.
Se no comércio de rua tais dispositivos são vendidos sem que haja fiscalização, na internet a comercialização é livre e sem fronteiras. Boa parte desse material é fabricado na China e, por ser proibido no Brasil, chega ao mercado por meio do contrabando.
De acordo com o mais recente balanço da Receita Federal, considerando os anos de 2020 e 2021, houve um crescimento de 600% nas apreensões de cigarros eletrônicos contrabandeados. Boa parte desse material entra ilegalmente no país pelo Paraná e pelo Mato Grosso do Sul.
O cigarro eletrônico é tão nocivo quando o comum.
“Quando (o cigarro eletrônico) foi lançado, a ideia era de que ajudaria as pessoas a pararem de fumar. Mas também utiliza nicotina, que desenvolve dependência e todos sabem que não é inofensiva. O uso aumenta o risco de infarto, ataca o sistema respiratório e pode desenvolver uma Síndrome Respiratória Aguda Grave. É um ataque químico ao alvéolo pulmonar”, alerta.
Alessandra Diehl, presidente da Associação Brasileira de Estudo do Álcool e outras Drogas (Abead), observa que “a indústria do tabaco vem usando estratégias bastante conhecidas”.
“Principalmente, se volta na direção do público jovem, vendendo a ideia de que que esses dispositivos são bacanas e legais. Deve ter um aumento das fiscalizações, multas e sanções para quem fizer a venda”, propõe.