Nesta última sexta-feira (17), a Polícia Civil prendeu um Cabo da PM, lotado no 12° BPM de Balneário Camboriú. Ele é suspeito de envolvimento com uma quadrilha de estelionatários.
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Também foram cumpridos mandados de busca e apreensão na casa dele e em seu armário dentro do Batalhão.
A quadrilha é investigada suspeito de enganar vítimas de todo o estado usando uma empresa para comprar automóveis e imóveis com cheques de terceiros que não eram compensados.
Com as informações passadas pelo Policial, os membros do grupo saberiam se eram alvo de mandados de prisão, fazendo com que tivessem vantagem estratégica durante operações policiais.
O que disse o Cmt do Batalhão
O comandante do 12º Batalhão da PM, tenente-coronel Alexandre Vieira, afirmou que “as investigações estão no início e ainda nós achamos muito prematuro incriminar o policial contra crimes tão graves quanto a formação de quadrilha e estelionato. Mas vamos aguardar as investigações da Polícia Civil e ver o real envolvimento do policial”.
O PM trabalhava no 12º Batalhão da PM. Além da prisão, foram cumpridos mandados de busca e apreensão na casa dele e no armário dele dentro do quartel.
Esquema
Segundo a Polícia Civil, a organização criminosa enganou vítimas em várias cidades do estado. Os estelionatários usavam uma empresa no nome de um dos integrantes para comprar carros, tratores, imóvel e lanchas com cheques de terceiros, que não eram compensados.
Conforme a Polícia Civil, o cabo consultava o nome dos estelionatários no sistema de segurança pública e passava as informações aos criminosos. Com isso, era possível saber se algum deles tinha mandado de prisão ativo e se tinham foto no sistema.
Isso era importante para os estelionatários, pois tratavam pessoalmente com as vítimas dos golpes, de acordo com a Polícia Civil.
A consulta ao sistema de segurança pública foi feita inclusive no dia da primeira fase da operação contra a organização criminosa, em março. Na ocasião, a Polícia Civil não incluiu os mandados de prisão no sistema e, por isso, os estelionatários não puderam se antecipar à ação policial.
Via G1 – Grupo Globo

