Uma mulher de 31 anos, mãe de um menino, moradora do bairro Cardoso, São João Batista, tem passado dias de angústia, de um relacionamento abusivo. O seu ex relacionamento já chegou bater na vítima dando socos, e várias formas de agressões, já chegou até mesmo invadir a residência, quebrando janelas, “Não tenho paz, me sinto sozinha sem nenhum auxílio das autoridades, vários Bo, e nada de solução”.
A mulher procurou nossa equipe do olhovivocan “Portal de Canelinha“, nesta segunda-feira,10, a vítima, que preferiu não se identificar, conta que, na noite deste domingo (9), o homem com 26 anos sendo identificado como R.R.d.M., tentou invadir a casa dela. Diante da situação, a mulher ligou para a PM e, ao perceber a ligação, o marginal fugiu.
O que realmente assustou a vítima foi que ao ter a ligação atendida, segundo a vítima, o policial que estava do outro lado teria afirmando não poder agir por não se tratar de um caso em flagrante. Então, ela foi orientada fazer um novo Boletim de Ocorrência sobre o caso. Esse seria o sexto, mas a mulher não tem certeza. “Foram tantos que perdi até a conta”, afirmou a mulher a nossa equipe.
Conforme a vítima, seu medo é que ele faça algo de pior com ela, ou até mesmo com a criança. “Tive que passar 15 dias fora de minha casa, por medo. Aí voltei para casa, estava tranquilo, mas voltou tudo de novo”, disse. “Ele é um doente. Tenho medo! Meu filho falta aula, eu não consigo trabalhar… não tenho mais vida”, Lamentou
Segundo a mulher foi que, no dia do término, ele a ameaçou com uma faca, prendendo-a pelo pescoço e a mantendo ali, em cárcere. Contou que quando estavam no relacionamento era agredida de várias formas, incluindo socos. “Ele me jogava no chão e batia”, contou a mulher a nossa equipe.

O QUE É REDE CATARINA DE PROTEÇÃO À MULHER?
É um programa institucional da Polícia Militar de Santa Catarina (PMSC) direcionado à prevenção da violência doméstica e familiar contra a mulher, estando pautado na filosofia de polícia de proximidade e buscando conferir maior efetividade e celeridade às ações de proteção à mulher. O programa se sustenta em ações de proteção, no policiamento direcionado da Patrulha Maria da Penha e na disseminação de solução tecnológica.
A Rede Catarina de Proteção à Mulher foi idealizada a partir de práticas existentes por todo território nacional e em Santa Catarina, a citar na cidade de Chapecó, porém, a presente Rede transcendeu os programas e projetos experimentados de Patrulha Maria da Penha. A Rede Catarina de Proteção à Mulher é mais que uma patrulha; é mais que uma ronda de fiscalização de medidas protetivas.
Por Olho Vivo Can “Portais SC”


