Está repercutindo no país e no exterior a mensagem de final de ano encaminhada pelo juiz João Marcos Buch aos detentos do complexo prisional de Joinville.
“A intolerância que atinge vocês que estão presos também é destinada a mim. Como juiz da execução penal, sou taxado de defensor de bandido, sou olhado de canto de olho, sou hostilizado por parte da sociedade, cega, em seus traumas, ódios e medos”, afirmou.

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“Todos os dias eu tento explicar que ninguém pode ser definido como bandido e que a pessoa que está presa assim se encontra porque um juiz com base na lei decidiu pela sua prisão. Portanto, ser juiz da execução penal é lutar para que o muro que divide o mundo dos livres do mundo dos presos não se torne a cerca de arame farpado dos campos de concentração do holocausto”, complementou.
FABIO GADOTTI