Em Nova York, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva expressou satisfação com o diálogo iniciado com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, durante sua participação na Assembleia Geral da ONU. “Eu torço para que dê certo”, afirmou Lula, destacando a importância da relação entre as duas maiores democracias do continente para interesses empresariais, industriais, tecnológicos e científicos, além de discussões sobre a questão digital e a inteligência artificial.
Durante a coletiva de imprensa, Lula também abordou a COP30, que ocorrerá em Belém em novembro, reafirmando que será a “COP da verdade” e um momento crucial para demonstrar o comprometimento global com o combate às mudanças climáticas. Ele reiterou o convite para que lideranças mundiais compareçam e ouçam os cientistas, facilitando a tomada de decisões.
O presidente voltou a defender a reformulação da estrutura da ONU e o fortalecimento do multilateralismo, argumentando que a composição atual não reflete a realidade mundial de 2025. Lula defendeu o fim do direito de veto e a necessidade de cumprimento das decisões, especialmente em questões climáticas.
Por fim, Lula criticou o alto investimento em armamentos por diversos países e a crescente quantidade de conflitos armados, como os da Rússia e Ucrânia e em Gaza. Ele ressaltou que os trilhões de dólares gastos em armamentos poderiam ser direcionados para acabar com a fome no mundo.