Inseto foi localizado em uma propriedade no interior de Iporã do Oeste e chamou a atenção de moradores.
A agricultora Catarina Ruscheinsky Jantsch, moradora da Linha Jaboticaba, no interior de Iporã do Oeste, se assustou ao encontrar uma lagarta diferente, na tarde de segunda-feira (2).
Lagarta cachorrinho pode provocar reações alérgicas em contato com o ser humano.
Foto: Agostinho Jantsch/Arquivo pessoal/ND
A lagarta foi encontrada na sacada da casa, próximo de algumas flores. Segundo o filho da agricultora, Agostinho Jantsch, foi a primeira vez que a família avistou um inseto semelhante na propriedade.

“Achei engraçado, pois, nunca tinha visto uma dessas. Quase peguei na mão, mas depois fui procurar e vi que era venenosa. Ela parece bem bonitinha, tem pelos iguais de cachorro”, disse Jantsch, que guardou o inseto em um vidro.
Segundo o biólogo, Jackson Preuss, a lagarta pertence à família megalopyge albicollis, mas é conhecida no ditado popular como “lagarta cachorrinho”, “lagarta gatinho”, “lagarta lobo”.
Apesar da sua beleza chamar a atenção, o especialista diz que é necessário tomar cuidado com o inseto.
“Essa lagarta tem uma importância relativamente grande em acidentes, pois esses pelos chamam a atenção das crianças, dando a impressão de poderem ser manuseados. Na base há uma glândula de veneno que produz uma sensação de queimadura”, disse o biólogo.
O inseto está na fase de larva e ainda vai virar borboleta. Segundo Preuss, a lagarta pode ser encontrada no Oeste de SC em períodos mais quentes, mas não é com tanta frequência.
Em caso de contato com a lagarta, o biólogo recomenda cuidar do local com compressa com água gelada.
“Não se tem relato de morte, apenas de reações alérgicas”, disse Preuss.
Lagarta chama a atenção principalmente de crianças, segundo especialista – Foto: Agostinho Jantsch/Arquivo pessoal/ND
WILLIAN RICARDO, CHAPECÓ
