Interditada casa noturna onde duas argentinas relatam terem sido mantidas em cárcere privado e sido estupradas em SC

Casa noturna de onde duas argentinas relataram fuga após cárcere privado e estupros é interditada em Bombinhas.

Vigilância Sanitária de Bombinhas suspendeu alvará de funcionamento do estabelecimento. O g1 busca contato com o proprietário e sua defesa.

A reportagem e de Clarissa Batistela, Talita Catie, Morgana Fernandes, G1 SC e NSC.

A superintendente do órgão municipal, Vanessa da Silva, disse que o local não tinha qualquer condição sanitária de funcionamento.

Alimentos mal acondicionados e vencidos foram encontrados na boate e levou à cassação do alvará de funcionamento.

 

Polícia Civil cumpriu mandados de busca e apreensão na boate — Foto: Polícia Civil/Divulgação

A Polícia Civil investiga denúncias de estupros e cárcere privado feitas por duas estrangeiras na segunda-feira desta semana, após escaparem da casa noturna.

As mulheres, de 21 e 22 anos contaram à polícia que ficaram presas na boate por duas semanas. O suspeito é dono do estabelecimento e o g1 não conseguiu contato com ele ou com a defesa dele.

Polícia Civil cumpriu mandados de busca e apreensão na boate — Foto: Polícia Civil/Divulgação

Segundo a Polícia Civil, uma delas chegou primeiro na cidade e conheceu o proprietário do estabelecimento durante uma festa na casa noturna, em dezembro do ano passado.

Lá, recebeu um convite de emprego e chamou outra amiga da Argentina para trabalharem juntas. No entanto, ambas teriam sido proibidas de deixar o local.

A investigação aguarda, agora, resultado de laudos periciais e analisa o material apreendido no local. Após a fuga, ambas receberam atendimento médico. Uma das vítimas recebeu auxílio municipal para retornar à Argentina. A outra preferiu permanecer na cidade.

Jornalismo O Janelão

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