Na última quinta-feira (25), o humorista Cris Pereira, conhecido por seu personagem Jorge da Borracharia no programa “A Praça é Nossa”, foi condenado a 18 anos, quatro meses e 15 dias de prisão em regime fechado por estupro de vulnerável contra sua filha, nascida em 2016. A decisão da 7ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS) pegou a todos de surpresa, já que Pereira havia sido absolvido em primeira instância por falta de provas.
O processo corre em segredo de justiça e inclui uma ação de guarda da criança. A mãe da menina relatou ter percebido sinais de abuso, o que a levou a acionar a polícia, resultando em um boletim de ocorrência e a abertura de um processo criminal.
A defesa do humorista tentou reverter a situação alegando alienação parental, mas a Justiça rejeitou essas alegações. A advogada da vítima, Aline Rübenich, destacou que Pereira nunca assumiu a paternidade de forma integral e que as visitas ocorreram após insistência da mãe.
Em nota pública, a defesa de Cris Pereira afirmou que ele foi absolvido em primeiro grau e que a decisão de condenação não foi baseada em provas concretas, mas em atestados particulares. O advogado Edson Cunha reafirmou a confiança na inocência de Pereira e que medidas judiciais serão adotadas para reverter a condenação.