O vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), foi anunciado como coordenador da equipe de transição do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), eleito presidente no último domingo (30). O anuncio foi feito pela presidente do PT, Gleisi Hoffmann, nesta terça-feira (1º).
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ( PT ) e o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSB) oficializaram nesta terça-feira, 21, as diretrizes do plano de governo da chapa com a qual pretendem disputar o Planalto.
O novo texto, divulgado hoje, amplia o esboço que foi enviado aos partidos da coligação da campanha petista no dia 6 de junho. Há manutenção da revogação do teto de gastos, suavização do trecho que trata da reforma trabalhista e mais ênfase à proteção ao meio ambiente, à imprensa e valorização da carreira policial.
As diretrizes também tratam da política de preços de combustíveis. A alta nos preços e a rotatividade na presidência da Petrobrás têm sido um gargalo para a campanha pela reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL).
Reforma trabalhista
A respeito da reforma trabalhista, a campanha fala em propor uma nova legislação trabalhista de “extensa proteção social”, com especial atenção aos autônomos.
“Revogando os marcos regressivos da atual legislação trabalhista, agravados pela última reforma e restabelecendo o acesso gratuito à justiça do trabalho”, diz o texto, que não defende mais a revogação completa da reforma realizada durante o governo Temer.
Petistas e aliados excluíram uma menção de veto à volta do imposto sindical. Este trecho no documento anterior havia desagradado caciques da Força Sindical, como mostrou o Estadão. Eles preferem que o debate sobre a contribuição obrigatória seja feito somente durante o eventual governo.
No documento apresentado nesta terça, consta que “serão respeitadas as decisões de financiamento solidário e democrático da estrutura sindical”.
Fonte: CNN BRASIL