GAECO combate armazenamento de material de abuso sexual infantil em Camboriú e outras cidades de SC

Na manhã desta sexta-feira, 27 de junho, o Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO) deflagrou a Operação Expurgo, uma ação coordenada para combater o armazenamento de material de abuso sexual infantil em várias cidades de Santa Catarina e São Paulo. A operação resultou na prisão em flagrante de quatro pessoas e no cumprimento de dez mandados de busca e apreensão em residências nos municípios de Camboriú, Brusque, Indaial, Timbó, Joinville e Ubatuba/SP.

A operação foi realizada em apoio às promotorias de Justiça dessas cidades e teve como objetivo identificar criminosos que atuam na internet, envolvidos no armazenamento desse tipo de material. “Quem hoje armazena, amanhã pode se tornar um abusador”, alertou o Ministério Público.

Os mandados foram expedidos pelas Varas Regionais de Garantias das Comarcas de Balneário Camboriú, Blumenau, Itajaí e Joinville, além da Vara da Infância e Juventude da Comarca de Palhoça. Durante os cumprimentos dos mandados, foi encontrado conteúdo relacionado a abuso sexual infantojuvenil, confirmando as suspeitas levantadas pelas investigações.

Dentre as prisões realizadas, duas ocorreram em Timbó, uma em Indaial e outra em Camboriú. O GAECO contou com o apoio técnico da Polícia Científica de Santa Catarina para assegurar a preservação das evidências coletadas durante a operação.

A investigação foi liderada pelo CyberGAECO, que atua especificamente na identificação e repressão a crimes cibernéticos relacionados ao abuso sexual infantil. Essa ação contou também com a colaboração da Agência de Investigação Interna dos Estados Unidos e da Polícia Federal brasileira, ressaltando a importância da cooperação internacional no combate a esse crime.

O submundo virtual tem se tornado um espaço propício para práticas ilícitas como o consumo e compartilhamento de pornografia infantojuvenil. Os investigados geralmente têm interesses sexuais por crianças e adolescentes, o que exige uma resposta contundente das autoridades para proteger as vítimas.

O nome “Operação Expurgo” foi escolhido para transmitir uma mensagem clara: a erradicação total do armazenamento e compartilhamento desse tipo de conteúdo. O Ministério Público reafirma seu compromisso com a segurança pública e a proteção das vítimas, destacando que o combate a esses crimes é uma prioridade nas ações das forças de segurança.

Com essa operação, o GAECO demonstra sua determinação em enfrentar organizações criminosas e proteger as crianças contra abusos que ocorrem na esfera digital. A luta contra esses crimes é um desafio contínuo que exige vigilância constante e colaboração entre diferentes entidades.

Para mais informações sobre a Operação Expurgo e suas repercussões, fique atento às atualizações que serão divulgadas assim que os autos do processo se tornarem públicos.

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