A tristeza toma conta do meu coração ao ver as imagens devastadoras dessa catástrofe climática que assolou o Rio Grande do Sul. Além das residências dos centros urbanos das cidades, milhares de propriedades rurais foram destruídas, afetando diretamente a vida dos agricultores e suas famílias.
Giovane Weber, estão dedicam sua vida ao cultivo do tabaco, buscando o sustento de suas famílias e contribuindo para a economia local. Hoje ele mostra o estrago em uma propriedade rural de Picada Marinete.
“Mensuramos o avanço da colheita, mas as perdas recorrentes decorrentes das tempestades ainda não. Existe um gargalo muito grande para identificar quanto da produção colhida já conseguiu ser escoada e não está mais na região. O problema de infraestrutura é o gargalo maior do momento.” Thiago Bernardino de Carvalho, pesquisador do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada)
Aquilo que a enchente atingiu acaba se perdendo também. Por mais que o produto esteja em um silo, aqueles grãos que estavam no processo de secagem continuam se desenvolvendo pela própria umidade e haverá a fermentação. Isso não dá para se aproveitar.Alê Delara, diretor da Pine Agronegócios
Agora o problema envolve a produção de rações, já que teremos reduções do milho e do farelo de soja. O plantio do trigo, que começaria no início de junho, também é preocupante. Vai ter que fazer o tratamento desse solo e vai haver uma redução de área. Para trazer uma lavoura comercialmente normal, isso deve demorar de dois a três anos.Alê Delara, diretor da Pine Agronegócios

