Em um cenário econômico que surpreende até os mais céticos, as exportações das empresas de Rio do Sul, em Santa Catarina, registraram um crescimento expressivo de 15% entre janeiro e maio de 2025. No total, foram negociados impressionantes US$ 58,2 milhões em produtos, em comparação aos US$ 50,6 milhões do mesmo período em 2024. Esse desempenho coloca a cidade na 12ª posição entre os maiores exportadores do estado e na 354ª no ranking nacional, segundo dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior.
Os números revelam uma forte concentração nas vendas externas: carnes e miudezas comestíveis dominaram o mercado, representando quase 63% das exportações. Máquinas e equipamentos mecânicos também se destacaram, somando cerca de 23%, enquanto o tabaco e seus manufaturados corresponderam a quase 10%. Outros produtos relevantes incluem madeira e derivados, além de máquinas e materiais elétricos.
Os destinos das exportações também são interessantes. A Ásia (exceto o Oriente Médio) lidera com 45,41% das vendas, seguida pela América do Norte (26,11%) e América do Sul (17,08%). O Oriente Médio e a Europa completam o quadro com participações menores.
O uso do dólar FOB (Free On Board) nos levantamentos é uma prática comum no comércio exterior. Ele representa o custo da mercadoria até o embarque no porto de origem, excluindo frete e seguro internacional. Isso permite uma comparação mais precisa entre os valores das exportações nos diversos países.
A Fonte dessa reportagem é a Prefeitura de Rio do Sul
COMO EXPLICAR OS NÚMERO?
Agora, fica a pergunta: como é que aqueles que sempre disseram que o Brasil estava à beira da falência — como se fossemos uma nova Venezuela — podem explicar esses números tão positivos? Afinal, se os comunistas estão no poder e as redes sociais estão cheias de reclamações sobre a situação do país, como é que uma cidade como Rio do Sul em Santa Catarina consegue brilhar no cenário das exportações? É para rir ou para chorar?
