Ex-presidente Jair Bolsonaro é indiciado por crimes de peculato e lavagem de dinheiro no caso das joias sauditas

A Polícia Federal indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro e mais 11 pessoas no caso das joias sauditas, em que investiga a venda ilegal no exterior de joias recebidas durante o mandato presidencial.

O relatório final da investigação foi enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF), apontando crimes como peculato, associação criminosa, lavagem de dinheiro e advocacia criminosa.

Entre os indiciados estão Jair Bolsonaro, o então ministro de Minas e Energia Bento Albuquerque, José Roberto Bueno Jr., Júlio Cesar Vieira Gomes, Marcelo da Silva Vieira, Marcos Soeiro, Mauro Cesar Cid, Fabio Wajngarten, Frederick Wassef e outros. As acusações incluem peculato, lavagem de dinheiro e associação criminosa. O ex-chefe da Receita Federal Julio Cesar Vieira Gomes também foi indiciado por advocacia administrativa.

O documento de indiciamento foi encaminhado ao STF para ser analisado pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do caso. Posteriormente, o relatório será submetido à Procuradoria-Geral da República (PGR), que decidirá se denunciará os indiciados à Justiça. Caso haja denúncia, caberá ao Judiciário decidir se os acusados se tornarão réus.

Inquérito agora precisa ser encaminhado para o STF.

Após o STF receber o inquérito, Moraes deverá pedir que a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifeste sobre o caso, pedindo pelo arquivamento, por mais investigações ou oferecendo denúncia. O prazo, quando ela for provocada, é de 15 dias para uma resposta.

OUTRO CASO

Além dessa situação hoje teve operação da PF no RJ em caso ligado à suspeita de fraude em cartão de vacina de Bolsonaro.

Investigadores da Polícia Federal (PF) afirmam que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) se beneficiou de um esquema de fraudes em cartões de vacina da Covid-19 apontado pela PF.

Jornalismo O Janelão

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