Ex-comandante do Exército afirma: carta foi tentativa de ruptura institucional

Durante depoimento ao STF por videoconferência, o general Marco Antônio Freire Gomes, ex-comandante do Exército, classificou a carta assinada por oficiais da ativa após as eleições de 2022 como uma “tentativa de ruptura” e “inaceitável” dentro da hierarquia militar. Ele destacou que manifestações políticas por militares violam os princípios das Forças Armadas.

Freire Gomes é uma das testemunhas no inquérito que investiga a suposta tentativa de golpe de Estado. Ele negou ter ameaçado prender o então presidente Jair Bolsonaro, quando este sugeriu um golpe para permanecer no poder após perder para Luiz Inácio Lula da Silva.

Segundo a Polícia Federal, sua postura foi crucial para evitar que a tentativa de ruptura tivesse apoio das Forças Armadas. O ex-comandante chegou ao cargo em março de 2022 e já havia sido pressionado a aderir ao plano.

As audiências continuam com outras 81 testemunhas sendo ouvidas nas próximas semanas.

Fonte: CNN Brasil

Ex-comandante do Exército: “Sem dúvida”, carta foi tentativa de ruptura

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