Hoje, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, determinou a prisão preventiva do coronel da reserva Marcelo Câmara, ex-assessor de Jair Bolsonaro. A decisão ocorre em meio às investigações sobre a tentativa de obstrução da trama golpista de 2022.
Marcelo Câmara já era réu e estava sob medidas cautelares, mas violou restrições que o impediam de usar redes sociais e de contatar outros investigados. Moraes destacou que isso demonstra “completo desprezo pelo Poder Judiciário”, representando um risco à ordem pública.
A investigação revela que Câmara e seu advogado tentaram acessar informações sigilosas da delação do tenente-coronel Mauro Cid por meio de conversas no Instagram. Essa ação levou à abertura de um novo inquérito contra eles.
O ministro também ordenou que Câmara, Mauro Cid e o advogado sejam ouvidos pela Polícia Federal em até 15 dias.