O vereador Vitor Forte, do PL de Balneário Camboriú, enfrenta acusações de um ex-assessor que aponta irregularidades no seu gabinete. As denúncias, divulgadas pelo ex-correligionário se deram após sua exoneração como assessor de Forte na Câmara de Vereadores, em julho de 2021. A partir do desligamento, o rapaz iniciou ataques sistemáticos a Victor nas redes sociais.
A reportagem é do Jornal Diarinho.
Confira:
Ele acusa o parlamentar de desvio de documentos de um prontuário de seu próprio atendimento psicológico, prestada por psicólogo e psiquiatra da Secretaria de Saúde do Município, a troco de “tortura psicológica”, após R. começar a criticar o vereador no Facebook. “Informações falsas serviram para o vereador me fazer ameaças”, acusa.
A primeira postagem direcionada a Victor Forte, nas redes do ex-assessor e aconteceu no dia 10. Em seguida, vieram sucessivas acusações de que o vereador teria tido acesso ao prontuário – inclusive ameaçando o ex-funcionário dentro de sua própria casa, e enviando uma intimação para a irmã dele, através de Whatsapp.
Numa das postagens, o rapaz acusa Vitor de ser um “moleque” e “criminoso” por supostamente ter tido acesso às informações da saúde. “Fornecer informações do prontuário é crime”, aponta o ex-assessor, insinuando ainda haver “corrupção” no gabinete.
Em nota ao DIARINHO, a assessoria de Victor confirmou que o rapaz acabou afastado após indícios de consumo de drogas e comportamentos como agressividade e sonolência. O vereador tomou a decisão de afastá-lo definitivamente.
Após a exoneração, ele foi internado em uma clínica psiquiátrica por transtorno afetivo bipolar e comportamental – ele próprio publicou uma foto do atestado em suas redes sociais. Segundo o vereador Victor, a irmã do rapaz pediu para recontratá-lo, mas não era possível, dado o quadro de saúde. Forte já registrou o caso na Polícia Civil e também abriu ação cível contra o ex-funcionário.
A Saúde de Balneário Camboriú assegurou ao DIARINHO que cópias de prontuários, relatórios e laudos são liberadas apenas aio próprio paciente ou por responsável legal, via procuração, e nada foi repassado ao vereador do PL.
“As afirmações não têm conexão com a realidade. Em momento algum o vereador teve acesso ao prontuário ou há irregularidades”, assegura o gabinete do parlamentar. “Ele é um caso delicado de saúde”.
Por Diarinho de Itajaí