Corpo de Amanda Albach encontrado enterrado em praia de Santa Catarina

O corpo de Amanda Albach, 21 anos, foi encontrado na manhã desta sexta-feira (3) na Praia do Sol, em Laguna, no Sul catarinense. A jovem estava desaparecida desde o feriado da Proclamação da República.  Os acusados de participação no crime foram presos em Canoas, no Rio Grande do Sul, e seriam amigos da vítima, segundo advogados da família dela.Segundo o delegado Bruno Fernandes, que conduz a investigação, um dos suspeitos presos ajudou na localização do corpo. As polícias de Laguna e Imbituba atuaram na ação.

A motivação do crime e a ligação entre os suspeitos presos — dois homens e uma mulher — não foram divulgadas pela polícia. A Polícia Civil marcou uma coletiva de imprensa para a tarde desta sexta-feira. É quando mais detalhes das investigações serão divulgados, segundo o delegado.

Relembre o caso Amanda Albach
Amanda esteve desaparecida por 18 dias. Ela morava em Fazenda Rio Grande, região metropolitana de Curitiba, e veio para Imbituba, no Sul catarinense, no feriado da Proclamação da República.

Ao g1 Paraná, a família contou que Amanda viajou para o Litoral catarinense com um casal de amigos. Ela não falou mais com a família depois da chegada em Santa Catarina.

Amanda teria sido vista em um beach club na praia de Jurerê internacional, em Florianópolis, após o registro do desaparecimento. De acordo com o advogado, a informação veio do casal de amigos que a acompanhava na viagem. A polícia não confirmou a suspeita.

De acordo com o advogado Michel Pinheiros, o casal está entre os presos por suspeita de participação no crime. Eles foram detidos na quinta-feira (2) no Rio Grande do Sul.

O trio foi preso na cidade de Canoas. Segundo a Polícia Civil, eles estavam dentro de um carro quando a polícia chegou. Os suspeitos tentaram jogar o carro contra os agentes. A mulher abandonou o veículo e pulou o muro de uma casa na tentativa de fuga, mas foi detida.

Os três tinham relacionamento entre si — a mulher namorava um dos homens e era irmã do outro.

Amanda deixa uma filha de dois anos.

A relação entre os presos e Amanda
Informações repassadas ao g1 Paraná pelos advogados da família de Amanda Albach dão conta de que os três presos suspeitos pela morte da jovem eram amigos dela. A Polícia Civil não confirmou as informações e deve prestar mais esclarecimentos sobre o caso na coletiva de imprensa marcada para a tarde desta sexta-feira.

“Menina incrível”

Nas redes sociais, amigos compartilharam homenagens à jovem. Jean Carlos, um amigo de Amanda, a descreveu como uma “menina incrível”.

“Vou lembrar de ti sorrindo. A menina incrível que era cada papo e cada plano que você fazia, suas indecisões sobre qual tatoo seria a próxima” escreveu.

(Foto: Facebook e Polícia CIvil)

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