Itapoá, SC– Em um momento de crescimento econômico e expansão no setor agrícola, a Coamo, a maior cooperativa agrícola do Brasil, anunciou um investimento de R$ 3 bilhões na construção de um novo porto em Itapoá, localizado ao norte de Santa Catarina. A informação foi divulgada pelo governo do Estado e confirmada pela cooperativa nesta terça-feira, 26 de agosto de 2025.
DETALHES DO PROJETO
O novo porto, que está previsto para entrar em operação em 2030, contará com três berços de atracação e terá uma capacidade de movimentação de impressionantes 11 milhões de toneladas por ano. Este empreendimento marca um passo significativo na infraestrutura logística da região, permitindo a movimentação de granéis agrícolas, combustíveis líquidos, fertilizantes e gás liquefeito de petróleo (GLP).
Em uma reunião entre os dirigentes da Coamo e o governador de Santa Catarina, Jorginho Mello, o presidente da cooperativa, Airton Galinari, destacou a importância do projeto: “Esse é um sonho dos nossos produtores. Nós já temos dois terminais em Paranaguá, onde escoamos quase 5 milhões de toneladas por ano. Sentimos a necessidade dessa expansão porque tem negócios que realmente a gente não consegue fazer”, afirmou.
IMPACTO NA ECONOMIA LOCAL
O investimento da Coamo não apenas fortalecerá a logística de escoamento de produtos agrícolas, mas também promete gerar empregos e impulsionar a economia local. Com a previsão de movimentar granéis agrícolas e outros produtos essenciais, o novo porto se torna uma peça-chave na cadeia produtiva do agronegócio brasileiro.
A Coamo, que faturou R$ 28,8 bilhões em 2024, já possui operações no porto de Paranaguá (PR), onde realiza a exportação de grãos como soja, milho e trigo, beneficiando seus 32 mil cooperados. A construção do novo porto em Itapoá representa uma ampliação significativa da capacidade de escoamento da cooperativa e uma resposta à crescente demanda do mercado.
Com a construção deste porto, a Coamo reafirma seu compromisso com a inovação e a sustentabilidade no agronegócio, contribuindo para o fortalecimento da economia regional e nacional. A expectativa é que, até 2030, o novo terminal se torne um hub logístico essencial para a movimentação de produtos agrícolas, consolidando ainda mais a posição da cooperativa como líder no setor.