A Confederação Geral do Trabalho (CGT), maior central sindical da Argentina, anunciou nessa última quinta-feira (11) greve geral contra o ajuste fiscal feito pelo presidente ultraliberal do país, Javier Milei.
Os sindicatos argumentam que o corte de gastos públicos resultará em demissões em massa nos setores público e privado, além de reduzir benefícios e direitos trabalhistas. Eles também se opõem à reforma trabalhista, que, segundo eles, permitirá a flexibilização dos direitos trabalhistas e a redução dos salários.
A CGT, em comunicado, afirmou que a greve geral é uma resposta ao descaso do governo em relação às demandas dos trabalhadores. Eles alegam que Milei está priorizando os interesses do mercado financeiro e das grandes empresas em detrimento dos direitos e bem-estar dos trabalhadores.
A greve está marcada para o dia 9 de maio, informou a CGT, acrescentando que também convocará uma mobilização em 1º de maio por ocasião do Dia do Trabalho.
A última greve geral realizada na Argentina ocorreu em março deste ano, convocada por diferentes centrais sindicais e organizações sociais. Na ocasião, milhões de trabalhadores paralisaram suas atividades em protesto contra as políticas econômicas do governo.
Espera-se que a greve geral convocada pela CGT tenha uma adesão igualmente expressiva.