Bolívia: perdas devido a bloqueios já totalizam US$ 1 bilhão

A escassez de alimentos está a aumentar e a escassez de combustível persiste. > A antiga estrada Santa Cruz-Cochabamba foi habilitada após o levantamento da medida de pressão ontem em Locotal. > O bloqueio deve ser erradicado como forma de resistência porque viola os direitos constitucionais.

Os bloqueios rodoviários persistem em Cochabamba, apesar do quarto intervalo anunciado esta sexta-feira à noite, os setores sociais ligados a Evo Morales mantêm a medida, que desde o seu início já gerou uma perda económica para o país de 1.000 milhões de dólares, o que significa 2 por cento do Produto Interno Bruto (PIB).

“Infelizmente os bloqueios continuam. Temos 12 pontos fixos de bloqueio e todos eles no departamento de Cochabamba”, disse o vice-ministro de Segurança Cidadã, Roberto Ríos.

Devido ao exposto, as saídas de ônibus de La Paz para Cochabamba e Santa Cruz permanecem interrompidas.
O gerente do Instituto Boliviano de Comércio Exterior (IBCE), Gary Rodríguez, destacou que as perdas totalizam 1 bilhão de dólares, cifra que continuará aumentando à medida que persistir a medida de pressão em Cochabamba.

“Concordamos com o cálculo feito pelo Governo, de pouco mais de 75 milhões de dólares por dia. Isso significa que desde 22 de janeiro já temos um prejuízo total de mil milhões de dólares”, explicou Rodríguez a uma rede de televisão de Santa Cruz de la Sierra.

Rodríguez acrescentou que às perdas económicas devemos acrescentar os danos sofridos pelos exportadores, importadores, transportadores, comerciantes, trabalhadores e até consumidores nos seus negócios.

“Estamos sobrecarregados com o aumento dos preços e também com a perda de imagem internacional, e mais uma vez com o impacto do nosso direito de viver em paz, em harmonia e de circular livremente”, destacou.

PARA SANTA CRUZ

O bloqueio mantido pelos agricultores em Locotal foi levantado ontem à tarde e de Santa Cruz as empresas de transporte retomaram seus serviços para Cochabamba pela antiga rodovia.

Via El Diário de La Paz

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