Na noite de sexta-feira, 24 um trágico incidente ocorreu no Hospital Ruth Cardoso, em Balneário Camboriú, onde um bebê faleceu durante o parto. Edemar da Silva Leitemperger, pai da criança, expressou sua dor e indignação ao relatar a situação angustiante que sua família está enfrentando.
“Meu filho morreu. Eles conseguiram matar o meu filho. Aí agora a minha esposa tá na sala de cirurgia e também eu acho que ela não sai da sala de cirurgia… Nem que seja só pra me dar um apoio”, desabafou.
A gestante, Dayla Fernanda Pedroso Ramos, foi levada para a sala de cirurgia após o ocorrido. Em busca de esclarecimentos, a diretora do hospital, Andressa Haddad, foi acionada e informou que estava a caminho da unidade de saúde.
“Eu fui acionada e não posso informar o que está acontecendo, porque eu não sei. Eu só fui acionada e já estou na metade do caminho. Chegando lá eu consigo te informar alguma coisa”, destacou a gestora.
Familiares de Dayla alegam negligência médica e buscam respostas sobre as circunstâncias que levaram à morte do bebê.
“Queremos confirmar que é tudo verdade e a criança morreu agora; a mãe tão tentando salvar”, afirmou um familiar.
É importante ressaltar que, embora as emoções estejam à flor da pele, não se deve julgar ninguém sem compreender completamente os fatos. Contudo, esse episódio não é isolado; relatos de mortes de bebês durante o parto no Hospital Ruth Cardoso têm sido uma preocupação constante para muitas famílias na região.
A comunidade se une em solidariedade à família Leitemperger, enviando orações por Dayla e todos os envolvidos nesta tragédia.
A diretora do hospital já iniciou uma apuração interna para apurar as circunstâncias do caso e pretende fornecer mais informações.
A situação ressalta a necessidade de um olhar atento sobre os cuidados obstétricos e a importância da comunicação clara entre médicos e familiares durante momentos tão delicados como o parto.
Jornalismo O Janelão
