Alimentos estragando, filas intermináveis, situação caótica no Porto Seco de Dionisio Cerqueira, caminhões estão levando mais de uma semana para serem liberados

Agravou-se nos últimos dias a burocracia do Ministério da Agricultura no Porto Seco de Dionisio Cerqueira, na fronteira com a Argentina. Mais de 400 caminhões, muitos com cargas perecíveis, estão trancados na Aduana porque o Ministério Agricultura conta com apenas um funcionário para liberar a documentação. A situação é considerada caótica.

Informação do secretário da Agricultura, Valdir Colato, que já acionou o Ministério da Agricultura para que tome providência urgentes. O ministro está inteirado da delicada e grave situação.

As lideranças locais estão enviando documentos ao governo estadual com relatos sobre as consequências do trancamento.

A liberação de um caminhão na fronteira está levando até uma semana. Há veículos com frutas, alimentos e produtos altamente perecíveis.

Para agravar a situação, o Ministério anunciou que os serviços seriam paralisados durante o carnaval, retornando só no início da Semana Santa.

No início da semana, o Conselho das Federações Empresariais (Cofem) enviou documento ao Secretário Especial da Receita Federal, Robinson Sakiyama Barreirinhas, solicitando a adoção de medidas que possam aprimorar o processo de liberação aduaneira no porto seco de Dionísio Cerqueira. O COFEM destaca que o baixo contingente tem acarretado “atrasos significativos e expõe a operação a riscos consideráveis, podendo comprometer a manutenção dos incentivos fiscais oferecidos pelo Governo do Estado de Santa Catarina.”

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