O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou em 20 de novembro de 2025 um decreto que suspende temporariamente as tarifas de 40% aplicadas desde julho sobre diversos produtos agrícolas importados do Brasil.
Essas tarifas foram inicialmente anunciadas em abril deste mesmo ano, como parte de medidas protecionistas que impactaram fortemente setores agrícolas brasileiros.A suspensão das tarifas é retroativa a 13 de novembro e representa uma ampliação significativa das isenções, que inicialmente contemplavam cerca de 700 produtos.
Agora, a lista inclui dezenas de itens adicionais, como café, cortes variados de carne bovina, açaí, tomate, manga, banana e cacau. Essa decisão veio logo após uma rodada de negociações em Washington entre o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, e o secretário de Estado americano, Marco Rubio.Essa medida foi comemorada por associações empresariais dos dois países, uma vez que reduz custos para importadores e favorece o comércio bilateral no setor agrícola.
O presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva destacou o impacto simbólico da decisão, afirmando que “ninguém respeita quem não se respeita”, enfatizando a importância da postura diplomática do Brasil.Por outro lado, representantes da oposição no Brasil questionaram os motivos da suspensão, atribuindo-a à necessidade dos Estados Unidos de conter a inflação doméstica, e não necessariamente a resultados das negociações diplomáticas brasileiras.
Este movimento de Trump indica uma flexibilização na política tarifária aplicada no setor agrícola, que vinha causando tensões nas relações comerciais entre Brasil e EUA, visando sobretudo a estabilização dos preços internos nos EUA e o fortalecimento das relações comerciais bilaterais.
A suspensão das tarifas pode contribuir para a retomada da competitividade dos produtos agrícolas brasileiros no mercado norte-americano.
O planeta sobe e desce ao sabor dos golpes mais ou menos violentos de Trump. Ele está deslumbrado com o próprio poder.
