Prefeitura convoca empresas da macrodrenagem para reunião e exige melhorias na execução da obra

Cronograma com as medidas e prazos de manutenção do entorno deve ser apresentado até sexta-feira (26).

A prefeita de Balneário Camboriú, Juliana Pavan, se reuniu nesta terça-feira (23) com as empresas responsáveis pela execução e fiscalização da macrodrenagem, para cobrar atenção à qualidade, cumprimento de prazos, manutenção e à zeladoria no entorno da obra.

Participaram da reunião a NAJ Empreiteira, responsável pela execução da obra; a Azimute, encarregada da fiscalização; e a Paulista Terraplanagem, empresa responsável pela demolição dos quiosques da orla. Também estiveram presentes as secretarias municipais de Planejamento, Obras e Governo, Inovação e Orçamento (Segov), além da Empresa Municipal de Água e Saneamento (EMASA).

A prefeita cobrou atenção ao entorno e determinou que sejam adotadas medidas imediatas para garantir melhor aspecto visual e maior cuidado com a zeladoria durante o andamento das intervenções. “A minha cobrança é a cobrança do povo. Toda obra gera transtornos, mas é preciso cuidar de todo o ambiente ao redor. Limpeza, organização e capricho com o aspecto visual também devem fazer parte deste projeto. Quero ressaltar que a cobrança aqui não se refere à qualidade da construção ou à execução das galerias, mas à zeladoria do espaço por onde a obra passa. Cada detalhe precisa ser observado, porque uma cidade inteira aguarda essa importante obra”, destacou a prefeita.

Também foi determinada a apresentação do cronograma de trabalhos, que deverá ser entregue até sexta-feira (26), detalhando tanto o planejamento das etapas de execução quanto as ações de manutenção do entorno.

*Sobre a macrodrenagem*

Com investimento de R$ 53 milhões, abrangendo as etapas Norte e Sul, a maior obra de macrodrenagem do Brasil tem como principais objetivos proteger a faixa de areia e o novo calçadão da orla de Balneário Camboriú, e reduzir de forma significativa os riscos de alagamentos em períodos de chuvas intensas.

A obra será feita em duas etapas, sendo a primeira na região Norte, que prevê o uso de 5.290 unidades de aduelas de concreto armado pré-fabricadas e a instalação de galerias subterrâneas ao longo de 2,4 km, conectando a Rua 2000 ao Canal do Marambaia.

Essas estruturas contarão com extravasores de emergência, que funcionam como válvulas de segurança. Eles permitem o escoamento do excesso de água, garantindo a proteção da cidade caso a capacidade total da rede de macrodrenagem seja atingida.

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