A diretoria do Hospital Regional Ruth Cardoso vem a público esclarecer ilações acerca do atendimento prestado ao paciente Dr. Leocádio Schroeder Giacomello, superintendente do processo de estadualização da unidade hospitalar, que segue em processo de recuperação.
Dr. Leocádio apresentou um mal-estar súbito enquanto desempenhava suas funções, na última quinta-feira (11), e foi conduzido ao Pronto-Socorro. Na chegada, foi aberta ficha, realizada triagem e o paciente foi encaminhado à Sala Vermelha, em razão do quadro clínico.
Após estabilização e exames, permaneceu em observação no Pronto-Socorro, em leito de retaguarda, aguardando vaga de internação como qualquer usuário do SUS.
A vaga em clínica médica foi liberada apenas no dia seguinte, quando ocorreu a transferência para quarto compartilhado com outro paciente.
Ressaltamos que o superintendente Dr. Leocádio recebeu os mesmos cuidados, medicações, acompanhamento da equipe e recursos disponibilizados a todos os pacientes, sem qualquer exclusividade ou privilégio. Isso inclui a permissão para presença de acompanhante, um direito de qualquer paciente idoso.
Consideramos, ainda, de grande valia que o superintendente da unidade tenha buscado atendimento no próprio hospital, em um sinal de confiança na estrutura e na equipe de trabalho.
A diretoria do Hospital Regional Ruth Cardoso manifesta indignação com a irresponsabilidade de quem se utiliza do estado de saúde sensível de um paciente para fazer críticas ao governo municipal de Balneário Camboriú. Entendemos que qualquer órgão público está suscetível a avaliações, sejam elas positivas ou negativas – mas pedimos respeito a um paciente que, no momento, encontra-se em recuperação e necessitando de cuidados.
*Estadualização*
Ainda sobre o hospital, também nos surpreendeu publicação, vinda da mesma fonte, que acusa o governo municipal de ter entregue a unidade ao governo do Estado sem qualquer contrapartida. Uma simples consulta ao processo em andamento poderia esclarecer que a estadualização prevê o custeio total pelo governo do estado, e a ampliação e investimentos em infraestrutura na ordem de 60 milhões de reais – no prazo de 5 anos, medida que garantirá um atendimento melhor e mais completo à nossa população.
Ressalta, ainda, que as reuniões do comitê extraordinário de acompanhamento do processo de estadualização, que iniciou as atividades nesta semana – também alvo de críticas infundadas – conta com representes respeitáveis de diversas entidades da sociedade civil, que é a maior interessada na lisura da tramitação, e também com dois vereadores que participaram ativamente da construção dos serviços do Hospital Regional Ruth Cardoso em momentos distintos – Jade Martins, que ajudou a abrir a unidade no governo Edson Piriquito e integrou a comissão de transição do atual governo na área da saúde, e Ricardinho, que respondeu pela direção do hospital ao longo de mais de oito anos.
O HRRC reafirma seu compromisso com a transparência, a ética e a igualdade no atendimento a todos os pacientes.
*Tatiana Maia, diretora-geral do Hospital Regional Ruth Cardoso*