Corretor preso em Itapema por fraudes milionárias não tinha registro para atuar em SC

Na última quinta-feira (10), um empresário de 39 anos foi preso em Itapema, Santa Catarina, acusado de liderar um esquema fraudulento no setor imobiliário que resultou em prejuízos superiores a R$ 20 milhões. O suspeito, que estava vivendo uma vida de luxo, é investigado por ter enganado mais de 119 vítimas através de contratos de locação e intermediação, onde os valores arrecadados não eram repassados aos locadores nem restituídos aos inquilinos.

De acordo com informações da Polícia Civil, o homem atuava como administrador de uma imobiliária em Nova Petrópolis, no Rio Grande do Sul, antes de se mudar para Santa Catarina. Contudo, o Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci-SC) confirmou que ele não possui registro para exercer a profissão no estado. Essa ausência de credenciamento impede o conselho de tomar quaisquer ações disciplinares, tornando necessário que o Ministério Público conduza as investigações.

A promotora de Justiça Ana Flávia Amaral Rezende requereu a suspensão do registro profissional nos conselhos regionais tanto do Rio Grande do Sul quanto de Santa Catarina. No entanto, ao verificar os registros, o Creci-SC não encontrou qualquer credenciamento do suspeito.

Os métodos utilizados pelo suspeito incluíam a captação de cauções e aluguéis antecipados por meio da sua empresa em Nova Petrópolis. Os contratos fraudulentos geraram um grande número de vítimas, levando à sua prisão e à investigação das suas atividades.

A Polícia Civil segue apurando os detalhes do caso e busca identificar mais vítimas que possam ter sido prejudicadas pelo esquema fraudulento. A situação levanta questões sobre a fiscalização e regulamentação da profissão de corretor de imóveis, especialmente em um cenário onde fraudes desse tipo podem causar danos significativos à população.

As autoridades reforçam a importância da denúncia e da conscientização sobre os riscos envolvidos em transações imobiliárias sem a supervisão adequada.

Pode ter acontecido falha na fiscalização do CRECI em Itapema!

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