Em breve a população em situação de rua, vai ganhar um novo local para pernoitar, se alimentar e faz as necessidades. Com o fechamento da casa de passagem da Várzea do Ranchinho o novo o lar escolhido pelo governo conhecido com ‘ REPÚBLICA DE CURITIBA: foi a antiga Sede da Secretaria de Inclusão Social localizada na rua 2000, no centro da cidade.
O local está passado por reformas e irá atender, segundo a Secretária de Inclusão Social Anna Christina Barrichello 100 pessoas.
A estrutura vai funcionar junto com o Serviço de Resgate Social e Barrichello afirmou ao Jornal O Diarinho, que logo contará com 14 novos funcionários que serão contratados.
A Secretária disse que no local não tem como garantir que não haja briga entre os abrigados.
“Essa população é cheia de rupturas” afirma Barrichello.
Quarto mês de aluguel parada
O local teria ficado correndo aluguel, mesmo sem uso, por quatro meses, e ja tem gente de olho nessa situação.
Vizinhanças não gostou da nova idéia
Já sabendo da notícia da mudança e já sofrendo com a circulação de drogas e álcoolotras e pessoas estranhas na rua a vizinhança revoltada com o prefeito das ‘NOVAS IDÉIAS’, tratou de providenciar um abaixo-assinado para tentar barrar essa idéia.
” Sou morador aqui a 60 ano e na época da Inclusão já era uma perturbação, uma incomodação total. Deprecia nossa cidade, nossa rua, além do mais cheiro, dificuldade, agressividade, ficam pedindo às portas, e vai tirar nosso sossego e não só eu como todos estamos preocupados, vai ser uma incomodação total e isso tem ser uma área fora da cidade, eles estão querendo amontoar pessoas”
disse o servidor público aposentado que faz vizinhança com o local.
A verdade é só uma. Essa apesar de ser segundo informações, uma atitude temporária, trouxe muita preocupação e insatisfação para os moradores não só da vizinhança, mas também para grande maioria das pessoas da cidade. É preciso prefeito Fabrício dar atenção sim, para essas pessoas, porém o local é que está sendo questionado. Tudo indica que essa decisão, foi tomada depois que o município foi comunicado que teria que sair da atual estrutura no Várzea do Ranchinho. Por lá, até os funcionários estavam inseguros e preocupados. Brigas e gritos eram normais.
Uma Pesquisa Nacional sobre a População em Situação de Rua foi realizada pelo Ministério do Desenvolvimento Social entre os anos de 2007 e 2008 com o objetivo de quantificar e qualificar todos esses fatores. Quanto aos motivos que levam as pessoas a morar nas ruas, os maiores são: alcoolismo e/ou uso de drogas (35,5%), perda de emprego (29,8%) e conflitos familiares (29,1%). Das pessoas entrevistadas, 71,3% citaram ao menos um dos três motivos e muitas vezes os relatos citam motivos que se correlacionam dentro da perda de emprego, uso de drogas e conflitos familiares.
Em breve grande reportagem sobre o aumento do número de moradores de rua em Balneário Camboriú, e o que o governo Fabrício irá fazer para enfrentar esse problema.
