A guerra entre Irã e Israel, que já chega ao sexto dia, tem se intensificado de maneira alarmante. Desde o início dos ataques de Israel na última sexta-feira (13), a situação se agravou rapidamente, resultando em centenas de mortes no Irã e dezenas em Israel.
Os ataques israelenses começaram com a morte de dois importantes líderes militares iranianos, o que levou o Irã a retaliar com mísseis balísticos, ferindo várias pessoas em território israelense. O Aiatolá Ali Khamenei declarou que Israel provocou uma guerra e cometeu um “grande erro”.
Na segunda-feira (16), Israel intensificou os bombardeios, atacando até mesmo um prédio da TV estatal iraniana durante uma transmissão ao vivo, um ato que o Irã classificou como “crime de guerra”. Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, chegou a considerar o assassinato do líder supremo do Irã, embora Donald Trump tenha vetado previamente um plano para eliminar Khamenei.
Atualmente, o Ministério da Saúde do Irã reporta dezenas de mortes de inocentes desde o início do conflito, enquanto Israel registra inocentes mortos.
Em meio à escalada da violência, a China iniciou a evacuação de seus cidadãos do Irã.
Além disso, sinais indicam que os Estados Unidos podem se envolver no conflito. O tom da Casa Branca mudou nas últimas horas, com o retorno antecipado do G7 e declarações de Trump sugerindo uma possível intervenção militar. O exército israelense também atacou locais associados à produção de armas no Irã e bombardeou a Universidade Imam Hossein em Teerã.
Khamenei lançou ameaças diretas contra Israel, afirmando que “a batalha começou” e prometendo não ter piedade dos “sionistas”.
A Rússia também emitiu alertas para seus cidadãos em Israel, enquanto movimentações anormais de aviões-tanque dos EUA aumentam as especulações sobre uma possível escalada militar.
A situação permanece tensa e volátil, com consequências imprevisíveis para toda a região.
Jornalismo O Janelão – Fonte CNN BRASIL
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