A repórter Isadora Aires, da CNN Brasil, foi hostilizada e ameaçada durante a cobertura da Conferência de Ação Política Conservadora (CPAC) no Expocentro Júlio Tedesco, em Balneário Camboriú.
Mesmo estando credenciada para o evento, Isadora foi cercada por participantes e obrigada a deixar o local, sendo impedida de trabalhar.
O segundo caso é do repórter do Estadão Pedro Augusto Figueiredo, que foi empurrado e seguido após questionar Michelle Bolsonaro sobre o caso das joias, pelo qual o ex-presidente Jair Bolsonaro foi indiciado. O incidente ocorreu também durante o CPAC, festival que reúne políticos de direita, de extrema direita e apoiadores em Balneário Camboriú.
Após fazer uma pergunta sobre o caso no acesso ao palco, o repórter foi empurrado por apoiadores de Bolsonaro e seguido por um grupo de homens.
Figueiredo perguntou para a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro sobre o caso das joias. Michelle respondeu: “Que joias? Você tem que perguntar para quem ficou com as joias. Eu não sei de nada”.
O ex-presidente Jair Bolsonaro, no sábado, usou sua fala para, além de tecer críticas ao PT, falar da imprensa.
“A imprensa que me critica, a grande imprensa, mais uma vez estou à disposição de vocês”, disse.
Um dos homens chegou a dar outro empurrão no repórter antes de ser afastado por um dos presentes. Posteriormente, o repórter conseguiu retornar ao auditório.
Ambas as situações demonstram momentos de conflito e hostilidade envolvendo jornalistas durante a cobertura do CPAC em Balneário Camboriú.
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Fontes: Poder 360 e Uol Notícias