Bolsonaristas condenados pelos atos golpistas fogem para a Argentina, segundo Uol

De acordo com uma reportagem divulgada pelo UOL, um grupo de bolsonaristas investigados ou condenados pelos atos golpistas de 8 de janeiro teria fugido para a Argentina, violando medidas cautelares impostas pela justiça. Pelo menos 10 pessoas estariam envolvidas nessa ação, incluindo Ângelo Sotero de Lima, de Blumenau, Gilberto Ackermann, de Balneário Camboriú, e Raquel Lopes de Souza, de Joinville, todos do estado de Santa Catarina.

A Polícia Federal realizou uma operação nesta semana em 18 estados brasileiros e no Distrito Federal com o objetivo de cumprir 208 mandados de prisão contra suspeitos de possível fuga ou descumprimento de medidas cautelares, como o uso de tornozeleiras eletrônicas e a obrigatoriedade de comparecimento em juízo. Até o momento, 49 pessoas foram presas.

Segundo informações divulgadas pelo UOL na sexta-feira (7), mais de 60 brasileiros teriam solicitado refúgio político ao presidente da Argentina, Javier Milei, que é político de direita e aliado ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Acredita-se que essas pessoas tenham ido para a Argentina em busca de proteção e apoio político.

A fuga desses bolsonaristas para a Argentina levanta preocupações sobre a eficácia das medidas cautelares impostas pela justiça brasileira, já que alguns deles estavam usando tornozeleiras eletrônicas e mesmo assim conseguiram escapar. Além disso, a solicitação de refúgio político na Argentina sugere que essas pessoas possam estar buscando abrigo em um país com visões políticas semelhantes às suas.

O presidente da Argentina, Javier Milei, tem sido conhecido por suas posições de direita e por apoiar o ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro. Essa ligação política entre os dois líderes pode explicar o motivo pelo qual esses bolsonaristas escolheram a Argentina como destino.

As autoridades brasileiras estão nas busca dessas pessoas que fugiram.

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