Segundo a PM o homem possuía uma extensa ficha criminal.
A vida no mundo do crime acabou para H.S.C 20, e R.A.daS., o Chacal, de 24 anos. Hector foi morto hoje no final da tarde em área de mata, conhecida como Zona da Leia, após confronto com a Polícia Militar (PM).
Já o comparsa Renan, também morreu ontem após efetuar diversos disparos contra os policiais.
Eles e outros dois homens, são os principais suspeitos da participação de um assalto ocorrido na tarde de terça-feira, 24, em São João do Itaperiú, cidade vizinha a Barra Velha, litoral norte catarinense.
Com exclusividade ao Portal danimeller.com, o comandante da PM de Barra Velha, tenente Diogo Lima, também responsável por SJI, detalhou que o roubo foi registrado por volta das 3 horas da tarde em via pública, próximo a um açougue da região, no bairro Porto do Itaperiú.
Chacal e dois comparsas teriam chegado em um veículo de passeio e ao se aproximar da vítima anunciaram o assalto.
R.S e Chacal que estava foragido da justiça, armados com arma de fogo, fugiram levando um veículo de carroceria e os outros dois, G.G.G., 33, e M.R.B., 24, também empreenderam fuga no carro em que a quadrilha havia chegado.
A vítima e testemunhas comunicaram o fato à PM e as buscas começaram por terra e ar. Da cidade de Navegantes e Joinvile, as guarnições receberam apoio do Tático e Canil e de Balneário Camboriú a equipe do Águia 07 se deslocou para a região.
Enquanto isso, testemunhas também perseguiram G.G. e M.R. que tentaram se evadir pelas vicinais da região, para tentar dificultar ainda mais o acompanhamento, mas, acabaram detidos no bairro São Cristóvão, já em Barra Velha.
Revoltados, populares agrediram os suspeitos. Paralelo a isso, as equipes da PM conseguiram localizar Chacal e o comparsa H. próximo ao morro do Colchão, também no bairro São Cristóvão. Eles haviam escondido o veículo produto de roubo, dentro de um condomínio residencial.
Assim que as guarnições se aproximaram eles se evadiram pela mata. Se sentindo acuado, Renan, armado com um revólver efetuou pelo menos três disparos contra os policiais. Durante o confronto ele acabou baleado e morto no quintal de uma residência.
H. conseguiu fugir até ser localizado hoje pelas equipes em área de mata. Ele era considerado de alta periculosidade e havia fugido do sistema prisional onde cumpria pena por roubo mediante sequestro.
O Portal danimeller.com esteve no local onde R. foi morto e conversou com populares e os dois suspeitos detidos. Segundo moradores, a ação foi muito rápida.
“Temos de agradecer aos homens da Polícia Militar, menos um bandido nas ruas”, disse uma testemunha que não quis se identificar.
A nossa equipe, G.G., confessou o crime e disse que estava armado, porém não soube explicar onde havia deixado a arma. Já M.R., contou ser natural do Rio Grande do Sul e que estava morando em Barra Velha a pouco tempo.
“Trabalho na construção civil, estava no meu local de trabalho, nem sei como vim parar aqui. De repente a população nos abordou e apanhamos”.
Nas redes sociais, após o desfecho e a publicação de imagens do linchamento, algumas pessoas se manifestaram e informaram que G.G., tem problemas mentais e havia sido preso por engano.
R. tinha passagem por tráfico de drogas, roubo, associação criminosa e homicídio. H. tinha passagens por roubo, tráfico, sequestro e associação criminosa.
PICANHA
Renan era ainda, um dos principais suspeitos do envolvimento no desaparecimento de Emanoel Juliano Stonoga, o Picanha. O crime aconteceu na noite do dia 21 de fevereiro, feriado de Carnaval, num bar localizado também no Morro do Colchão. Picanha chegou correndo no local durante perseguição. Ele foi baleado diversas vezes na frente de testemunhas e arrastado com vida para dentro de um carro, mas o corpo nunca foi localizado. Pelo menos quatro homens estavam perseguindo Picanha. A Polícia Civil investiga possível crime de homicídio.
Sobre o assalto seguido do confronto, o caso foi encaminhado à delegacia especializada em itajai.
Reportagem de Daniela Meller
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