Com o aumento da temperatura é comum que cada vez mais pessoas busquem aproveitar uma das maiores riquezas naturais do Brasil, seus quase 7,5 mil quilômetros de costa litorânea. Entretanto, esse maior movimento nos locais vem acarretando cada vez mais em um grave problema ambiental e social: o descarte incorreto de lixo. Ou seja, além de contribuir para poluição da praia, mares e oceanos, o descarte incorreto nos rios, córregos e também nas praias prejudica os animais marinhos e, ainda, deixa de gerar renda para quem precisa.
Atenta à necessidade de estimular a preservação ambiental, a Águas de Camboriú faz um alerta para veranistas e moradores da cidade a não deixarem lixo nas cachoeiras, rios, espaços públicos e na praia e, assim, ajudarem o município com a qualidade ambiental local.
Uma pesquisa feita pelo Instituto Oceanográfico da USP (IO/USP) revelou que mais de 95% do lixo encontrado nas praias brasileiras é composto de plástico. Dessa forma, estima-se que cerca de 8,8 milhões de toneladas de lixo plástico acabam nos oceanos do planeta todos os anos.
Esses números ficam ainda mais preocupantes quando sabemos a quão demorada e poluente é a decomposição do plástico. Enquanto se decompõe, esse material se transforma em partículas minúsculas – microplásticos – que entram na cadeia alimentar dos peixes e dos animais marinhos e podem chegar ao organismo dos seres humanos.